segunda-feira, 23 de março de 2009

Dilma em Campanha


A chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, participou neste sábado de um encontro organizado pelo grupo interno do PT "Mensagem ao partido", no Centro do Rio, (foto) e foi recebida por representantes do primeiro escalão do governo como candidata à Presidência.
Embora tenha discursado por mais de uma hora, ao contrário dos companheiros de partido, que falaram por menos de 15 minutos, Dilma não assumiu a candidatura:
- Venho aqui na condição de militante. É uma atividade que tem todo o sentido. Implica um processo de discussão e prestação de contas.
Embora Dilma tenha dito que a reunião não tinha a ver com a sucessão de 2010, o ministro Tarso Genro sustentou, antes do encontro, que a eleição estava, sim, na pauta.
- Vamos conversar sobre a candidatura à Presidência. Nós estamos articulados aqui para dar apoio a ela (Dilma). A grande tendência do partido é apoiar essa postura que o presidente da República está tendo de conduzir o processo sucessório.
Tarso Genro disse que Dilma não estava muito à vontade com falas explícitas direcionadas à campanha de 2010. A ministra chegou a ser comparada por participantes com a presidente do Chile, Michele Bachelet.
- A companheira Dilma estava um pouco preocupada com as manifestações que estão sendo feitas aqui, como se elas fossem o lançamento de sua candidatura à Presidência da República. Efetivamente não é, esta é uma reunião interna. Mas não podemos esconder que o seu nome certamente obterá a indicação da "Mensagem" para concorrer à presidência.
O encontro reuniu mais de 300 militantes do PT de todo o Brasil ligados ao grupo "Mensagem ao partido", que mede forças com a ala "Construindo um Novo Brasil", liderada pelo ex-deputado José Dirceu. Os petistas cantaram diversas vezes "Olê, olá, Dilma, Dilma".
- A gente não pode controlar os militantes, essa reunião não é para isso. Era para discutir a crise e foi isso que eu fiz. A questão da sucessão tem de ficar para 2010 - advertiu Dilma.
Faltou avisar o objetivo do encontro para a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa:
- Para continuar, nós queremos esse quadro, essa mulher de esquerda, essa gestora competente, que é Dilma Rousseff, presidente do Brasil em 2010
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Ivanildo:
- Se esta pajelança não é campanha eleitoral antecipada, eu sou uma libélula deslumbrada !
_____________________________________________________________ (Pajelança: Série de rituais que o pajé indígena realiza em certas ocasiões com um objetivo específico de cura ou magia)

2 comentários:

Anônimo disse...

Não, Ivanildo, Você não é uma libélula deslumbrada. Muito pior somos todos nós, aqueles que representariam - pelos índices governamentais de populadidade governamental - menos de 3% da população do Brasil. A invasão dessa canalha em todos domínios já começou há muito tempo. Há tanto tempo que até está cindida; há a turma da Dilma, a do Zé Dirceu, a do Palozzi a do X e do Y, e mais ainda a do MST e todas as suas subdivisões. E tudo incensado pelo mais insensato de todos, que é essa chusma de políticos profissionais, mormente os liderados do autor dos "Marimbondos de Fogo", o nada inclito Senador (pombas se Greta Garbo acabou em Irajá, por que cargas d'agua não deveria ele também andar lá pelo Oiapoque)pelo Amapá.

Anônimo disse...

Basta surgir no horizonte a possibilidade da continuação da reformulação da sociedade brasileira, que as forças reacionárias se mobilizam, se ouriçam. O futuro já está traçado no Brasil e ele tem a cor de uma rosa vermelha!