domingo, 7 de julho de 2013

O batismo de fogo de Neymar entre os craques



ALLAN CALDAS E MARCELO ALVES3.7.2013 11h37m
Se algum dirigente ou torcedor do Barcelona ainda tinha alguma dúvida sobre a capacidade de Neymar de jogar contra os melhores do mundo, ela se dissipou com a sua atuação na Copa das Confederações. Melhor jogador do torneio, o atacante, que foi comprado por € 57 milhões (R$ 159,2 milhões), brilhou na primeira vez que enfrentou alguns dos maiores craques do planeta (Xavi, Iniesta, Pirlo, Cavani, Luís Suárez, Buffon...). Vítimas do talento do jogador de 21 anos, Arbeola e Casillas devem ter vislumbrado um futuro sombrio para o Real Madrid com Neymar e Messi juntos. E os torcedores do time catalão devem estar ansiosos pela próxima Liga dos Campeões.
Uruguai sobe, Nigéria desce
A boa Copa das Confederações feita pelo Uruguai pode ajudar a equipe a ganhar fôlego na reta final das eliminatórias para o Mundial 2014. A quatro jogos do fim, a Celeste está em quinto lugar, longe da vaga direta mas com chances de ir à repescagem mundial. A seleção do Uruguai tem os mesmos 16 pontos da Venezuela, sexta colocada, e dois a mais que o Peru, próximo rival, em setembro. Já na África, a sempre favorita Nigéria, que quase não veio à Copa das Confederações por problemas internos, precisa abrir o olho: o jogo contra o Malaui decide quem vai para a última fase das eliminatórias.
Copa dos pés tortos
A Copa das Confederações teve uma estatística curiosa: pela primeira vez em uma competição da Fifa, houve mais pênaltis perdidos do que convertidos, contando apenas as cobranças durante as partidas. Das nove penalidades marcadas nos 16 jogos, apenas quatro acabaram na rede adversária. Dos cinco desperdiçados, dois saíram de pés espanhóis (Fernando Torres, contra o Taiti, e Sérgio Ramos, na final contra o Brasil) e dois de uruguaios (Scotti e Forlán, curiosamente contra os mesmos adversários). O mexicano Javier Hernandez perdeu o outro, contra o Japão.
Não foi dessa vez
A Fifa demorou tanto a adotar a tecnologia no futebol, e agora, vejam só a ironia: a Copa das Confederações não teve nenhum lance polêmico para ser decidido pelo equipamento que avisa ao árbitro quando a bola cruza a linha.

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