domingo, 28 de julho de 2013

Colômbia: a difícil busca pela paz, por Flavio Bolsonaro



Flavio Bolsonaro
Desde o início deste ano que a América do Sul vive a expectativa de como será resolvido o problema das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC. Foi iniciado um processo de negociação entre o governo colombiano e o grupo que somente os ingênuos acreditariam que poderia resultar numa pacificação democrática.
Isso é impossível, já que trata com uma organização que usa como forma de sustento o tráfico de drogas, o sequestro, a mineração ilegal, a extorsão, a chantagem e todas os caminhos criminosos de se obter recursos para manter suas atividades, da mesma maneira como agem todas as organizações de criminosos no mundo, com a diferença de que estes estão estruturados num grupo militar, são altamente armados, tomaram conta de uma porção do território colombiano e se justificam para o mundo como defensores de uma causa de justiça e igualdade, que é apenas publicidade e agem da forma mais covarde que se pode pensar, sem consideração, respeito, nem piedade.


A mais recente delas ocorreu neste fim de semana, quando um grupo de 15 militares do Exército colombiano foi monstruosamente assassinado na região de Arauca, depois de serem cercados por 80 bandidos guerrilheiros. A imprensa local registrou que camponeses, que testemunharam o crime, informaram que os soldados estavam apenas lavando roupa e foram covardemente abatidos.
O acontecimento não surpreende, mesmo que a esperança dos tolos levasse a acreditar que o país caminhava para a pacificação com as negociações em andamento, já que em maio passado se chegou a um acordo sobre um dos pontos mais difíceis que era a questão do desenvolvimento rural e acreditavam ainda que poderiam agora tratar do processo de incorporar o grupo politicamente na sociedade.
Engano estrondoso e, com este ato covarde, desumano e mal intencionado, as FARC deixaram claro que o grupo não quer pacificação e não tem condições de fazer política como fazem os seres humanos desenvolvidos e educados, porque não podem viver numa sociedade pacífica e livre.
Como todo bando de marginais, necessitam da violência para justificar suas ações criminosas e, no momento em que alguns acreditavam que a paz poderia surgir, até mesmo com declarações dessa forma vinda dos líderes desse grupo de bandidos, eles usam da ação guerrilheira com o objetivo claro de interromper um processo que muitos esperavam produzir algum resultado.
Nós, ao contrário, sempre acreditamos que bandidos devem ser tratados como tal e o único caminho de pacificação da Colômbia é terminando com um movimento que vive exclusivamente de todos os atos criminosos hediondos que afrontam os nossos valores de sociedade democrática, cristã e livre.

Um comentário:

Alberto disse...

A busca da paz é uma obrigação dos governantes mas a preservação do estado de direito não admite o desrespeito às leis que sustentam a sociedade.