O Senado tem uma Diretoria de Modernização Administrativa e Planejamento desde 2003. Mas, nesses seis anos, modernidade e planejamento passaram longe da Casa: os gastos com pessoal cresceram na mesma proporção das contratações - já são quase 10 mil funcionários, entre concursados, comissionados e terceirizados - e a transparência na gestão é uma das mais questionadas na Esplanada. Nem mesmo a pessoa que assumiu a diretoria, em 2003, consegue listar algum projeto da diretoria para modernizar o Senado.
Em 2003, a jornalista e advogada Elga Maria Teixeira Lopes, que participara da campanha da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) para o governo do Maranhão no ano anterior, foi indicada pelo então presidente José Sarney (PMDB-AP) para chefiar a tal diretoria. Hoje, recém-nomeada por Sarney para dirigir a enorme máquina de comunicação do Senado, com 20 secretarias, Elga diz não saber por que foi preciso contratar a Fundação Getulio Vargas para propor projetos de modernização.
Sobre o resultado dos três anos à frente da Diretoria de Modernização, Elga citou a execução do projeto de comemoração dos 180 anos do Parlamento. Sobre projetos de melhoria de gestão, disse não lembrar:
- Perdoe, eu ralei muito nesses três anos, mas não me lembro. Estamos falando de 2003, né? Preciso de mais tempo para responder.
Ela conta que foi contratada para trabalhar nas campanhas de Sarney ao Senado, em 1998, e de Roseana, em 2002. Embora explique que em suas férias dá consultorias eleitorais, diz que não trabalhou na campanha da senadora em 2006, quando fora nomeada para outra função, a de diretora de Pesquisa de Opinião, o antigo serviço 0800 Alô Senado. Elga foi contratada para essas diretorias como comissionada, pois não é concursada. Sobre a diretoria ter sido batizada de Modernização Administrativa, diz achar um exagero:
- Modernizar o Senado é uma pretensão grande (da diretoria). É um órgão apenas de assessoria ao presidente. Participava de reuniões dando sugestões para melhorar a transparência nos gastos, como o programa Siga Brasil.
Em 2003, a jornalista e advogada Elga Maria Teixeira Lopes, que participara da campanha da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) para o governo do Maranhão no ano anterior, foi indicada pelo então presidente José Sarney (PMDB-AP) para chefiar a tal diretoria. Hoje, recém-nomeada por Sarney para dirigir a enorme máquina de comunicação do Senado, com 20 secretarias, Elga diz não saber por que foi preciso contratar a Fundação Getulio Vargas para propor projetos de modernização.
Sobre o resultado dos três anos à frente da Diretoria de Modernização, Elga citou a execução do projeto de comemoração dos 180 anos do Parlamento. Sobre projetos de melhoria de gestão, disse não lembrar:
- Perdoe, eu ralei muito nesses três anos, mas não me lembro. Estamos falando de 2003, né? Preciso de mais tempo para responder.
Ela conta que foi contratada para trabalhar nas campanhas de Sarney ao Senado, em 1998, e de Roseana, em 2002. Embora explique que em suas férias dá consultorias eleitorais, diz que não trabalhou na campanha da senadora em 2006, quando fora nomeada para outra função, a de diretora de Pesquisa de Opinião, o antigo serviço 0800 Alô Senado. Elga foi contratada para essas diretorias como comissionada, pois não é concursada. Sobre a diretoria ter sido batizada de Modernização Administrativa, diz achar um exagero:
- Modernizar o Senado é uma pretensão grande (da diretoria). É um órgão apenas de assessoria ao presidente. Participava de reuniões dando sugestões para melhorar a transparência nos gastos, como o programa Siga Brasil.
6 comentários:
Não sei se já escrevi aqui: estou às vésperas de completar 80 anos e já cansei de cansar desta bandalha que habita em Brasília !
Se depois deste tempo todo o Sr. Hélio só continua se cansando e nada faz, se cala e vai p/ casa!
É inacreditável que os Srs. Senadores não percebam que o caminho que estão seguindo leva direto ao precipício da desmoralização e do descrédito.
Senado:
SE-rviço NA-cional de D-estruição da O-rdem.
Por que não ficam em casa?
Pelo mesmo motivo que o Chavez não se cala. Falta de desconfiômetro.
Não ficam em cas pq ninguém os faz ficar. Somos todos uns bundas.
Olhando para a triste figura do autor do lamentável "Marimbondos de Fogo", recomendo a nossos colegas de Blog a leitura do Jabor, no GLOBO de ontem. Ele cria um personagem, um de nossos políticos, que lhe faz declarações sobre a razão - que o político justifica totalmente - e a extrema utilidade para o Brasil da corrupção "uma de nossas melhores tradições". Ao não dar nome a seu personagem, Jabor apenas acrescenta que ele usa jaquetão....
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