Um dia após ocupar a Fazenda Espírito Santo, em Xinguara, no Pará, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiu neste domingo mais uma propriedade que tem o banqueiro Daniel Dantas (foto) como um de seus acionistas: a Fazenda Cedro, em Marabá, também no Pará. A informação foi dada pelo delegado Alberoni Afonso Miranda Lobato, titular da Delegacia Especial de Conflitos Agrários de Marabá (Deca). Segundo ele, a Cedro já estava ocupada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), que recebeu a adesão de cem pessoas do MST.
No sábado, o coordenador da invasão na Espírito Santo, Charles Trocate, disse que a ocupação era uma resposta ao presidente do STF, Gilmar Mendes que dissera ser ilegal o repasse de recursos públicos para o movimento. Gilmar não quis comentar o assunto. Os coordenadores do MST também não foram localizados.
Segundo a Agropecuária Santa Bárbara - que administra as fazendas de Dantas - os sem-terra ameaçam invadir a Porto Rico, também no Pará. A ocupação estaria planejada para segunda-feira, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tratará do tema reforma agrária em seu programa semanal de rádio "Café com o presidente".
A Agropecuária Santa Bárbara, que tem 500 mil hectares de terras no Pará, pediu a reintegração de posse da Fazenda Cedro à Deca, ligada à Secretaria estadual de Segurança.
O delegado Lobato foi à Fazenda Espírito Santo durante o fim de semana e disse não ter encontrado armas com os invasores. No local, além do MST, há famílias da Fetraf e de um outro grupo de sem-terra que estaria armado numa mata dentro da propriedade. Lobato afirmou que o órgão tenta descobrir o local onde estão esses invasores e a que grupo pertencem.
- Além do MST, a dois quilômetros da guarita da Fazenda Espírito Santo há umas 150 pessoas da Fetraf, que há 20 dias já tinham ocupado a parte de trás da propriedade. A gente ainda não sabe qual é o grupo que está dentro de uma mata na reserva legal, mas sabemos que tem mais ou menos umas 20 pessoas armadas por lá - disse o delegado.
Ele confirmou a informação do gerente da Espírito Santo, Oscar Boller, de que o grupo matou animais da fazenda, especializada em criar gado para corte. Um inquérito policial foi instaurado para apurar se houve práticas criminosas por parte dos invasores.
No sábado, o coordenador da invasão na Espírito Santo, Charles Trocate, disse que a ocupação era uma resposta ao presidente do STF, Gilmar Mendes que dissera ser ilegal o repasse de recursos públicos para o movimento. Gilmar não quis comentar o assunto. Os coordenadores do MST também não foram localizados.
Segundo a Agropecuária Santa Bárbara - que administra as fazendas de Dantas - os sem-terra ameaçam invadir a Porto Rico, também no Pará. A ocupação estaria planejada para segunda-feira, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tratará do tema reforma agrária em seu programa semanal de rádio "Café com o presidente".
A Agropecuária Santa Bárbara, que tem 500 mil hectares de terras no Pará, pediu a reintegração de posse da Fazenda Cedro à Deca, ligada à Secretaria estadual de Segurança.
O delegado Lobato foi à Fazenda Espírito Santo durante o fim de semana e disse não ter encontrado armas com os invasores. No local, além do MST, há famílias da Fetraf e de um outro grupo de sem-terra que estaria armado numa mata dentro da propriedade. Lobato afirmou que o órgão tenta descobrir o local onde estão esses invasores e a que grupo pertencem.
- Além do MST, a dois quilômetros da guarita da Fazenda Espírito Santo há umas 150 pessoas da Fetraf, que há 20 dias já tinham ocupado a parte de trás da propriedade. A gente ainda não sabe qual é o grupo que está dentro de uma mata na reserva legal, mas sabemos que tem mais ou menos umas 20 pessoas armadas por lá - disse o delegado.
Ele confirmou a informação do gerente da Espírito Santo, Oscar Boller, de que o grupo matou animais da fazenda, especializada em criar gado para corte. Um inquérito policial foi instaurado para apurar se houve práticas criminosas por parte dos invasores.
Um comentário:
Os bandidos e mocinhos do Velho Oeste seriam incapazes de desenvolver uma trama mais sinistra do que o enfrentamento MST, fazendeiros, Judiciário e Executivo
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