sexta-feira, 27 de março de 2009

Lula no Wall Street Journal



Os efeitos da crise financeira mundial sobre o Brasil podem apresentar riscos substanciais para o PT, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira pelo Wall Street Journal, nos Estados Unidos. Segundo a reportagem, a queda no índice de produção industrial no último trimestre de 2008 e a revisão para baixo do crescimento em 2009, anunciados recentemente, podem afetar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os problemas econômicos apresentam riscos substanciais para o Partido dos Trabalhadores de Lula, que enfrenta eleições em outubro de 2010 e apostou suas chances em grandes investimentos públicos e altas taxas de aprovação adquiridas ao longo de seis anos de boas condições econômicas.
Na semana passada, diz o WSJ, pesquisas de opinião mostraram a primeira grande queda na aprovação de Lula e do governo em meses, mas mesmo assim ela permanece bem acima dos 60%.
O WST diz que o governo vinha "pintando um quadro cor de rosa" em meio à crise, apesar do aumento do desemprego, da queda na arrecadação de impostos e de uma economia encolhendo.
Segundo o jornal, apesar de o governo ter revisado a projeção de crescimento do PIB de 2009 de 3,5% para 2%, o número contrasta com a previsão de economistas privados, que veem o crescimento pouco acima de zero.
O WST diz que os adversários políticos de Lula agora estão tentando capitalizar em cima dos resultados abaixo do esperado, mas eles devem tomar cuidado para não ser vistos como se estivessem "defendendo a recessão".
No passado, Lula já criticou forças que, segundo ele, estariam 'apostando contra o Brasil', uma referência não tão velada à classe alta do país, que historicamente se beneficiou com a grande desigualdade no Brasil, diz o jornal.
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Ivanildo, quase sarcástico:
- Pena que o Presidente não lê jornais. Dá-lhe azia...

4 comentários:

Anônimo disse...

Quem vai à praia já viu isso um milhão de vezes: o mané parado na água na altura os joelhos, de costas para o mar. Vem uma puta onda e derruba o otário de cara na água , enche a sunga/biquini de areia e quando o trouxa se levanta está com a maior cara de bunda.

Daqui à pouco a "marolinha" chega no nosso Primeiro Mané.

Que se f...

Anônimo disse...

Odiatis, excelente a imagem do Mané na praia.
A reportagem do WSJ aponta com perspicácia para certos efeitos da crise sobre a popularidade do presidente.
Quem assistiu à entrevista do FHC no Jornal da Globo constatou a suavidade das críticas da oposição. A explicação pode ser medo de parecer torcer contra o Brasil ou mesmo ter pudor de chutar cachorro morto.

Anônimo disse...

Ih, Odiatis, até Você? Pombas, onde foi arranjar essa crase no "à pouco". Se ainda me arranjasse o verbo haver de há pouco...mas poderia bastar a singela preposição "a", sem mais nada...

Anônimo disse...

Caro Alberto,

A explicação é muito mais simples e tem nome: a grande mutreta chamada "governabilidade". Afinal de contas eles não sabem se o cara que porrarem hoje vai ser necessário amanhã. Aí, como sempre, escolhem um ou dois "bois-de-piranha" para sacrificar e fica tudo nisso.