Na útima quinta-feira o Jornal Nacional apresentou uma reportagem sobre as dificuldades dos segurados da Previdência serem atendidos. Num posto em Santa Catarina, entrevistaram várias pessoas que em seus depoimentos diziam "...cheguei aqui às oito da manhã, já são quatro horas da tarde e ainda não fui atendido" , "...isto é uma pouca vergonha" e coisas semelhantes. Instararm então o ministro da previdência a se pronunciar quanto às reclamações e o beócio, em meio a sorrisos, disse entre outras asneiras que "...os filhos de Deus sempre choram".
Por essas e por outras semelhantes razões, a barnabé sente-se no direito de não trabalhar e, com isso, infernizar a vida de quem, como eu, precisou (não preciso mais, contratei um despachante) resolver um simples e pequenino problema burocrático para receber o que tenho direito. Ela e a maioria absoluta de seus coleguinhas. Deve haver uma razão para que beócios se revezem no comando da Previdência desde o tarado do Berzoini, que obrigou muitos milhares de velhinhos a irem para a fila se recadastrarem. Só pode ser tara.
Ao sujeito que está ministro - devemos perder qualquer forma de respeito com quem não nos respeita -, gostaria de dizer que não são somente os filhos de Deus que choram. Choram também os agnósticos e os ateus, diante dos governos e dos politicos que temos. Chora todo mundo, menos (ou menas?) os milhares de políticos, os milhares de funcionários comissionados (com duplo sentido) os milhares de pastores neopentecostais, etc. Estes riem de nós, otários que somos.
Neste infelicitado país, só muito de vez em quando temos uma notícia alvissareira como a que consta no Globo on line de hoje: "O engenheiro agrônomo Junior Brunel Tezza, 26 anos, queimou a cabeça durante cinco anos para conseguir produzir uma melancia de 45 quilos, três vezes maior do que o normal". Brasiiiiiiiiiiiil sil sil!
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