Os governadores tucanos de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, (na foto com Fernando Lyra) aproveitaram o lançamento de um livro em Recife na noite desta segunda para dar uma demonstração pública de união do partido, dividido entre as duas pré-candidaturas à Presidência da República. No lançamento de "Daquilo que eu sei", do ex-ministro da Justiça Fernando Lyra, num shopping no Recife Antigo, eles chegaram e saíram juntos, antes de participarem de um encontro na sede do PSDB local com deputados e vereadores de partidos de oposição ao governo Lula.
O mineiro, cujo avô Tancredo Neves é a figura central do livro de Lyra, sobre o período da transição democrática, atrasou o desembarque para chegar praticamente junto com Serra ao Aeroporto de Recife. Serra, por sua vez, usou até uma frase de efeito para ilustrar a união com o colega mineiro.
- Olha, gente, se alguém me ver com o dedo no olho do Aécio é que estou tirando um cisco - afirmou Serra, apontando o dedo indicador em direção aos olhos de Aécio.
Em discurso no lançamento do livro, Serra disse que os tucanos estão unidos:
- A unidade no PSDB já existe. Não é que não existia e passou a existir. Ela se manifesta no dia de hoje.
Quase em uníssono, os dois adaptaram um velho ditado popular.
- Não dizem que quando um não quer, dois não brigam? Quando dois não querem, dois não brigam - afirmou Serra, sendo completado por Aécio.
Serra reafirmou que não tem divergências com o mineiro.
- A divergência com o Aécio é zero. Há muito folclore - disse Serra.
- Posso até ter uma diferença de nuance em um ou outro tema - completou o governador mineiro, que disse que o PSDB precisa se aproximar da sociedade.
Como que combinados, os dois evitaram falar na realização de prévias para a escolha do candidato a presidente - idéia defendida por Aécio e vista com reservas por Serra:
- O PSDB vai estar unido nas eleições. Eu e Serra vamos estar unidos em 2010, para desconforto e desencanto de alguns. No que depender de mim - afirmou Aécio.
- É cedo ainda (para tratar da campanha de 2010). Temos muito tempo pela frente. Não convém toda essa intensificação - disse Serra, em seguida.
Aécio defendeu a construção de uma grande aliança com outros partidos e citou a necessidade de um gesto de despreendimento do PSDB. Chegou a sugerir a inclusão, nessa aliança, do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como ocorre em Minas. Aécio disse que, no futuro, os historiadores vão apontar o período de Fernando Henrique e de Lula como um só, voltado para a estabilização econômica.
O tucano mineiro também disse que a hora é de mobilizar as bases, com eventos como o realizado em Recife.
- O partido se distanciou de setores da sociedade nos últimos anos - observou.
O mineiro, cujo avô Tancredo Neves é a figura central do livro de Lyra, sobre o período da transição democrática, atrasou o desembarque para chegar praticamente junto com Serra ao Aeroporto de Recife. Serra, por sua vez, usou até uma frase de efeito para ilustrar a união com o colega mineiro.
- Olha, gente, se alguém me ver com o dedo no olho do Aécio é que estou tirando um cisco - afirmou Serra, apontando o dedo indicador em direção aos olhos de Aécio.
Em discurso no lançamento do livro, Serra disse que os tucanos estão unidos:
- A unidade no PSDB já existe. Não é que não existia e passou a existir. Ela se manifesta no dia de hoje.
Quase em uníssono, os dois adaptaram um velho ditado popular.
- Não dizem que quando um não quer, dois não brigam? Quando dois não querem, dois não brigam - afirmou Serra, sendo completado por Aécio.
Serra reafirmou que não tem divergências com o mineiro.
- A divergência com o Aécio é zero. Há muito folclore - disse Serra.
- Posso até ter uma diferença de nuance em um ou outro tema - completou o governador mineiro, que disse que o PSDB precisa se aproximar da sociedade.
Como que combinados, os dois evitaram falar na realização de prévias para a escolha do candidato a presidente - idéia defendida por Aécio e vista com reservas por Serra:
- O PSDB vai estar unido nas eleições. Eu e Serra vamos estar unidos em 2010, para desconforto e desencanto de alguns. No que depender de mim - afirmou Aécio.
- É cedo ainda (para tratar da campanha de 2010). Temos muito tempo pela frente. Não convém toda essa intensificação - disse Serra, em seguida.
Aécio defendeu a construção de uma grande aliança com outros partidos e citou a necessidade de um gesto de despreendimento do PSDB. Chegou a sugerir a inclusão, nessa aliança, do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como ocorre em Minas. Aécio disse que, no futuro, os historiadores vão apontar o período de Fernando Henrique e de Lula como um só, voltado para a estabilização econômica.
O tucano mineiro também disse que a hora é de mobilizar as bases, com eventos como o realizado em Recife.
- O partido se distanciou de setores da sociedade nos últimos anos - observou.
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Ivanildo não esquece e não perdoa:
- Tudo bem, mas duas obserrvações: Os dois jogam pedra na Dilma, mas também estão fazendo campanha antecipada. Outra: o Serra não se emenda e chuta um "se alguém me ver" em vez de "se alguém me vir". É dose, né não ?
Um comentário:
Estar em campanha é lindo.
Com um sorriso nos lábios e um forte abraço os litigantes procuram aniquilar o adversário sob um falso manto de civilidade.
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