A crise financeira está sendo recebida com indisfarçável - ainda que publicamente contido - entusiasmo de pelo menos uma instituição multilateral e seus 2.600 funcionários: o Fundo Monetário Internacional (FMI). (foto: sede do FMI em Washington) Graças à crise, o Fundo saiu do buraco. Ao realizar dias atrás uma revisão de suas próprias contas, os economistas da casa notaram com satisfação que o FMI - que tinha projetado um déficit pelo menos até 2011 - acaba de sair do vermelho. Em vez de um rombo de US$ 294 milhões, que havia sido estimado em abril passado - início do ano fiscal de 2009 do Fundo - a perspectiva agora é de que o período seja fechado com um lucro (renda líquida) de pelo menos US$ 11 milhões. Ele poderá ser ainda maior caso a crise financeira se agrave, revela reportagem do correspondente do Globo em Washington, José Meirelles Passos, publicada pelo jornal na edição desta segunda-feira.
As dificuldades causadas pela crise vêm obrigando os países a recorrer aos cofres da instituição, que se mantém graças aos juros cobrados por seus empréstimos. E até que a crise começasse a se aprofundar eles eram muito pequenos. Em meados de outubro passado, o Fundo - que dispõe de US$ 250 bilhões para emprestar - tinha apenas US$ 11,4 bilhões em mãos de alguns países, gerando juros. Isso não rendia o suficiente para bancar as suas próprias despesas, como salários, manutenção de sua sede e custos de viagem de seus técnicos.
O cenário começou a mudar para o FMI logo no início de novembro. No dia 5, a Ucrânia solicitou US$ 16,4 bilhões. No dia seguinte, a Hungria levou US$ 15 bilhões. No fim do mês, a Islândia obteve US$ 2,1 bilhões e o Paquistão requisitou US$ 7,6 bilhões. Pouco antes do Natal foram aprovados mais três empréstimos: US$ 800 milhões para El Salvador, US$ 2,4 bilhões para a Letônia e US$ 100 milhões para o Quirguistão.
As dificuldades causadas pela crise vêm obrigando os países a recorrer aos cofres da instituição, que se mantém graças aos juros cobrados por seus empréstimos. E até que a crise começasse a se aprofundar eles eram muito pequenos. Em meados de outubro passado, o Fundo - que dispõe de US$ 250 bilhões para emprestar - tinha apenas US$ 11,4 bilhões em mãos de alguns países, gerando juros. Isso não rendia o suficiente para bancar as suas próprias despesas, como salários, manutenção de sua sede e custos de viagem de seus técnicos.
O cenário começou a mudar para o FMI logo no início de novembro. No dia 5, a Ucrânia solicitou US$ 16,4 bilhões. No dia seguinte, a Hungria levou US$ 15 bilhões. No fim do mês, a Islândia obteve US$ 2,1 bilhões e o Paquistão requisitou US$ 7,6 bilhões. Pouco antes do Natal foram aprovados mais três empréstimos: US$ 800 milhões para El Salvador, US$ 2,4 bilhões para a Letônia e US$ 100 milhões para o Quirguistão.
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Ivanildo, com uma certa nostalgia:
- Meu pai - que Deus o tenha ! - dizia sempre: "Na minha mesa de pôquer, se alguém sai ganhando, alguém sai perdendo. Nessa coisa de bolsa é a mesma coisa: Se alguém diz que ganhou, alguém perdeu"
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