O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, (foto) afirmou nesta quarta-feira que o Nordeste vive um vazio intelectual e precisa ser libertado do que chamou de "ilusão do pobrismo". Com ideias que exigiriam mudanças em vários ministérios, Mangabeira concentrou as críticas nos programas criados pelo governo para oferecer uma porta de saída aos beneficiários do Bolsa Família. Defendeu que, em vez de privilegiar os mais pobres, esses programas sejam direcionados aos que já estão próximos de se integrar à classe média.
Apesar de o Bolsa Família ser ligado ao Ministério do Desenvolvimento Social, comandado pelo ministro Patrus Ananias, Mangabeira disse que já começou a estudar um novo modelo de capacitação profissional para quem recebe o benefício. Ele afirmou que o programa é importante, mas que precisa remodelar a oferta de formação profissional para reduzir o número de dependentes. Mangabeira quer aproveitar a viagem que fará ao Nordeste para empunhar uma bandeira controversa: que o governo passe a privilegiar quem já está empregado, e não a camada mais pobre da população. Para ele, os programas de capacitação não servem a quem vive na miséria:
- Vejo o Nordeste não como uma região atrasada que precise de políticas compensatórias, mas um terreno vanguardista para redefinir nosso padrão de desenvolvimento. O Nordeste é nossa China. Será no mau sentido se for apenas manancial de trabalho barato, e no bom sentido se for uma fábrica de engenho e inovação.
Mangabeira também atacou a legislação de licenciamento ambiental, que, segundo ele, concentra poder demais nas mãos do Ibama:
- O direito ambiental brasileiro é uma caixa-preta de discricionarismo. A lei delega o poder a um pequeno elenco de déspotas administrativos que agem sem critério. Cada licenciamento de rodovia ou usina é um sufoco, um jogo casuístico de pressões e negociações. Isso não é conveniente nem sábio. É uma imprudência.
Apesar de o Bolsa Família ser ligado ao Ministério do Desenvolvimento Social, comandado pelo ministro Patrus Ananias, Mangabeira disse que já começou a estudar um novo modelo de capacitação profissional para quem recebe o benefício. Ele afirmou que o programa é importante, mas que precisa remodelar a oferta de formação profissional para reduzir o número de dependentes. Mangabeira quer aproveitar a viagem que fará ao Nordeste para empunhar uma bandeira controversa: que o governo passe a privilegiar quem já está empregado, e não a camada mais pobre da população. Para ele, os programas de capacitação não servem a quem vive na miséria:
- Vejo o Nordeste não como uma região atrasada que precise de políticas compensatórias, mas um terreno vanguardista para redefinir nosso padrão de desenvolvimento. O Nordeste é nossa China. Será no mau sentido se for apenas manancial de trabalho barato, e no bom sentido se for uma fábrica de engenho e inovação.
Mangabeira também atacou a legislação de licenciamento ambiental, que, segundo ele, concentra poder demais nas mãos do Ibama:
- O direito ambiental brasileiro é uma caixa-preta de discricionarismo. A lei delega o poder a um pequeno elenco de déspotas administrativos que agem sem critério. Cada licenciamento de rodovia ou usina é um sufoco, um jogo casuístico de pressões e negociações. Isso não é conveniente nem sábio. É uma imprudência.
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Ivanildo abriu um quiosque na Cobal:
- A mangaba é o fruto da mangabeira. É comestível e usado no fabrico de bebida vinosa.
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