quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ligações a Cobrar





O presidente dos EUA, Barack Obama, telefonou na noite de segunda-feira para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reafirmar que pretende desenvolver ações em comum para a paz e a estabilidade no continente. Obama afirmou que já instruiu sua equipe econômica para entrar em contato com os parceiros brasileiros e tentar aproximar a posição dos dois países para a próxima reunião do G-20, em abril, em Londres. O presidente americano também disse que uma das áreas nas quais Brasil e EUA podem desenvolver parceria é em relação aos biocombustíveis. Para ele, os americanos têm muito a se beneficiar com a cooperação nesse setor. O telefonema, que ocorreu às 18h15m, durou cerca de 25 minutos.
De acordo com o relato feito pelo porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, Lula parabenizou o colega pela posse e destacou a parte do discurso de Obama na qual ele fez menção à necessidade de os países ricos darem mais atenção aos pobres. Para Lula, se isso se concretizar, a imagem dos EUA no mundo e na América, especificamente, pode mudar para melhor.
Para presidente brasileiro, a boa relação com os EUA pode contribuir para um bom ambiente político na região. Lula propôs que os dois países tenham em pauta cinco assuntos: paz mundial, relações com a América Latina, G-20, África e mudanças climáticas. Obama disse que pretende se encontrar com Lula e propôs aproveitar a viagem que o brasileiro fará a Nova York, em março, para um seminário de investidores. De Nova York, Lula poderia ir a Washington. Lula, por sua vez, também convidou Obama a visitar o Brasil. A ideia é que o americano viesse em abril, mas talvez não seja possível. Obama disse que há a possibilidade de a visita ocorrer durante o verão americano, entre julho e setembro.
A conversa entre os dois teve momentos de descontração. Quando Lula comentou com Obama que notou que na posse parte do público era formado por negros e pobres e que entendia como era isso, Obama brincou: "Eu sei. Se eu fosse ao Brasil todos pensariam que eu sou brasileiro, até que começasse a tentar falar português", contou um dos assessores que ouviu a ligação.
Pouco depois da conversa entre os presidentes, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ligou para o chanceler brasileiro, Celso Amorim. Numa conversa de 15 minutos, Hillary tocou nos principais temas abordados por Lula e Obama, elogiou a forma como o Brasil está lidando com a crise internacional e desejou uma rápida recuperação ao vice-presidente, José Alencar.
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Ivanildo continua cheio de graça:
- Chefe, como a crise nos Estados Unidos é mais grave do que no Brasil os dois telefonemas, do Obama e da Hillary, devem ter sido a cobrar, né não ?
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Observação - Obama é o da esquerda.

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