O aumento da repressão policial às milícias não deteve a expansão territorial desses grupos, que dominam atualmente 200 comunidades, ou 20,6% das 968 favelas do município do Rio. A crescente influência dos grupos paramilitares - constatada por setores de inteligência da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança - é confirmada pelo deputado estadual Marcelo Freixo (foto), que presidiu a CPI das Milícias, na Assembleia Legislativa do Rio.Para o parlamentar, o esforço de combate aos grupos paramilitares não pode se limitar às ações da polícia e de uma parcela do Legislativo:- No início do trabalho, a CPI recebeu um relatório da Secretaria de Segurança Pública informando que os milicianos dominavam 150 comunidades. No relatório final da comissão, concluído no fim de 2008, constatamos a influência dos grupos em 171 favelas, mas hoje eles já estão em 200 comunidades. É preciso haver mais agilidade no Ministério Público e no Judiciário para combater esses grupos.
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Ivanildo, meditabundo:
- Pois é, Chefe, pelo menos o pobre do favelado tem o direito de escolher: morrer nas mãos dos traficantes ou nas mãos das milícias.
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