Sentado num banco dentro da oca transformada em estação digital Wawã Paju, na aldeia escola de sua tribo, o cacique Benamo olha em volta com uma expressão que não deixa dúvidas: ele gosta do que está vendo. Só não o peçam para entender e usar os computadores. Aquilo é coisa para o filho, Zawandu, para a nora, para os outros jovens da aldeia. Não para ele. Se nem mesmo quis aprender a língua do branco, que dirá mexer naquelas máquinas que fazem aparecer letras numa tela. São coisas da cultura ocidental, que Benamo deixa tão distante dele quanto hoje é a tocha que usava para aliviar a escuridão. Mas respeita. Afinal, o velho cacique (ele não sabe dizer quantos anos tem, mas acha que está entre 50 e 60) entende que para os jovens de sua aldeia é importante ter acesso àquela cultura. Não aprender a usar o computador seria como entrar desarmado no território inimigo.
A preservação da cultura é uma das preocupações da etnia Zoró. E para recuperar sua história servirão também os computadores, assegura Ligia Neiva, assistente técnica de ensino da Funai, que viabilizou a parceria com a Fundação Banco do Brasil.
- Nas aulas, os jovens índios aprendem a digitar a partir da história de seu povo, contada por um orientador cultural . Eles digitam primeiro na língua tupi-mondé e depois na língua do branco. Vinte alunos já foram capacitados, dos quais 15 índios e cinco moradores da região. Estamos começando novo curso - disse ela.
Para receber a imprensa e mostrar os computadores que ganharam da Fundação Banco do Brasil há cerca de um ano, os índios da etnia Zoró organizaram uma gincana. Enfeitaram de penas a entrada da Aldeia Escola Anguytatua, que fica a mais de mil quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso; vestiram-se com trajes de festa, uns de vermelho, outros de preto, e pintaram os rostos.
A preservação da cultura é uma das preocupações da etnia Zoró. E para recuperar sua história servirão também os computadores, assegura Ligia Neiva, assistente técnica de ensino da Funai, que viabilizou a parceria com a Fundação Banco do Brasil.
- Nas aulas, os jovens índios aprendem a digitar a partir da história de seu povo, contada por um orientador cultural . Eles digitam primeiro na língua tupi-mondé e depois na língua do branco. Vinte alunos já foram capacitados, dos quais 15 índios e cinco moradores da região. Estamos começando novo curso - disse ela.
Para receber a imprensa e mostrar os computadores que ganharam da Fundação Banco do Brasil há cerca de um ano, os índios da etnia Zoró organizaram uma gincana. Enfeitaram de penas a entrada da Aldeia Escola Anguytatua, que fica a mais de mil quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso; vestiram-se com trajes de festa, uns de vermelho, outros de preto, e pintaram os rostos.
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Ivanildo, o chato:
- Chefe, só quero ver... Quando as máquinas começarem a congelar, a dar pau, eles vão ocupar a FUNAI e o Banco do Brasil e ainda vão receber apoio do MST, né não ?
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