quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Genoino diz que hoje ‘nem no pau de arara’ fala sobre posse


Petista condenado no mensalão entrega documentos para assumir o mandato de deputado federal




O ex-presidente do PT, José Genoino (SP), condenado no julgamento do mensalão, comparece à Câmara na tarde desta quarta-feiraO Globo
Foto: André Coelho / O Globo
O ex-presidente do PT, José Genoino (SP), condenado no julgamento do mensalão, comparece à Câmara na tarde desta quarta-feiraO Globo André Coelho / O Globo
BRASÍLIA - O ex-presidente do PT José Genoino (SP), condenado no julgamento do mensalão, está na Câmara na tarde desta quarta-feira onde trata da entrega de seus documentos para assumir amanhã o mandato de deputado federal. Genoino esteve na Secretaria- Geral da Mesa e na Diretoria Geral da Casa. Ele evitou falar com jornalistas, declarando:

- Só falarei amanhã, depois de empossado deputado. Hoje, nem no pau de arara. E tem o pau de arara antigo e o moderno. Amanhã, depois da posse, vocês me bombardeiam ( com perguntas) – disse o petista.
Genoino é o primeiro da lista para assumir um posto na coligação formada nas eleições de 2010. Ele foi condenado pelo STF por formação de quadrilha e corrupção ativa no julgamento do mensalão e sua pena soma seis anos e 11 meses de prisão, além de multa no valor R$ 468 mil.
Novo deputado do PT elogia colega
Primeiro deputado suplente a comparecer na Câmara nesta quarta-feira para tentar assumir seu mandato, Paulo Fernando dos Santos, conhecido como Paulão (PT-AL), saiu em defesa de seu futuro colega de bancada e ex-presidente do PT José Genoino (SP). Paulão assume a vaga do ex-deputado Joaquim Beltrão (PMDB), que assumiu a prefeitura de Coruripe (AL), e será o primeiro deputado federal efetivo da história do PT de Alagoas.


2 comentários:

Luterzi disse...

Esse pessoal PeTralha é muito cara de pau!!!

Alberto disse...

O apoio irrestrito e equivocado da quase totalidade dos políticos do PT aos condenados, demonstra que o roubo está nos estatutos do partido e não apenas no coração de alguns contraventores.