A presidente Dilma Rousseff equilibra-se entre uma imagem popular de técnica que quer dar ao governo uma gestão eficiente e desvinculada da politicagem, e a necessidade de manter unida uma base partidária aliada que em comum tem apenas a disputa pelos espaços de poder.
Quanto mais a presidente se afasta dos políticos, mais cresce sua popularidade, e por isso soa bem aos ouvidos da classe média o anúncio de que ela não se meterá na campanha municipal.
O que a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, omitiu, por razões óbvias, ao anunciar, meio que ao acaso, que a presidente não pretende se envolver na campanha eleitoral, é que ela não fará isso publicamente.
Mas já há digitais dela em diversas negociações do PT, desde a polêmica adesão de Paulo Maluf à candidatura de Fernando Haddad em São Paulo até a entrada do governo na disputa da prefeitura de Belo Horizonte, nacionalizando a disputa contra o senador Aécio Neves, o provável candidato tucano à Presidência da República em 2014.
Um comentário:
O queixo prognata, o olhar desafiador, a voz autoritária, tudo lembra Mussolini - não tanto quanto Chavez, mas lembra pela violência do autoritarismo. No fundo, isto deve provir de uma grande insegurança, como manifesta ter decretado o absurdo flexionamento dos títulos de profissão para ser chamada de PresidentAAAAA. E ai de quem discordar dela, ai de quem não adivinhar os seus desejos. Tudo faz, enfim, para que se crie em ntorno de si apenas uma corte de yes-men, que às suas costas, riem baixinho das asneiras e desacertos....Tudo isto é que deve ser amalisado e não o mexerico dos partidos políticos insignificantes que só imundam a política no Brasil, para gáudio de cronistas como o Merval que tem qualidade para outras coisas mais sérias do que essa fofoca de comadres de bordel.
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