Brasil 247
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) (foto) tem afirmado que a campanha eleitoral deste ano em Belo Horizonte não será nacionalizada. A atitude dele é compreensível, uma vez que seu candidato, o atual prefeito Marcio Lacerda (PSB), é bem avaliado e lidera atualmente as pesquisas de opinião.
Mas a realidade é distinta. A campanha de BH se transformou numa das mais importantes do país este ano - ou até a mais importante. A razão principal é a prévia da sucessão presidencial de 2014, uma vez que estarão se defrontando na capital mineira mais do que o petista Patrus Ananias e o socialista Lacerda, mas o próprio Aécio - provável nome dos tucanos para daqui a dois anos - e a atual presidenta Dilma Rousseff, que deverá candidatar-se à reeleição.
Mas a realidade é distinta. A campanha de BH se transformou numa das mais importantes do país este ano - ou até a mais importante. A razão principal é a prévia da sucessão presidencial de 2014, uma vez que estarão se defrontando na capital mineira mais do que o petista Patrus Ananias e o socialista Lacerda, mas o próprio Aécio - provável nome dos tucanos para daqui a dois anos - e a atual presidenta Dilma Rousseff, que deverá candidatar-se à reeleição.
Aécio, Dilma, Lacerda e Patrus sabem disso, mas não apenas eles. Uma prova é que uma verdadeira legião de especialistas em marketing, em política, mídia e internet já está sendo formada para a batalha que vem pela frente.
Aécio inclusive já está remarcando - ou adiando - algumas das viagens que havia programado para agosto e setembro, meses da campanha eleitoral. Antes em situação tranquila, o ex-governador de Minas terá que dedicar maior tempo a Belo Horizonte a fim de garantir a eleição de Lacerda.
Dilma, por sua vez, articulou a participação do seu marqueteiro João Santana. Com muita experiência em campanhas petistas, o publicitário fez a campanha também do ex-presidente Lula, em 2006. É o nome preferido do PT para “politizar” a campanha.
Um comentário:
Não é nada disso. Para o eleitor a disputa regional é para defender seus interesses imediatos. A disputa nacional é mais sujeita à marquetagem de ícones políticos.
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