(Na fase pré-eleitoral eu e o leitor Fernando Caldeira trocamos alguns e-mails sobre nossos candidatos. Divulgados os resultados, recebo dele o e-mail que transcrevo abaixo, um excelente estudo sobre o sistema eleitoral brasileiro).
Você me disse que votaria na Aspásia.
Eu respondi dizendo que ela e o Sirkis seriam certamente eleitos, com mais votos do que o necessário. E disse que, em conseqüência, todos os votos que sobrariam e aqueles dos candidatos do PV não eleitos iriam para o mais votado que não teria sozinho o suficiente para eleger-se.
Este é nosso belo sistema de voto proporcional: votar em excesso em alguém, votar em candidato sem chance e votar na legenda dá tudo no mesmo.
Eu votei na legenda do PSDB e acabei por eleger a Senhora Patrícia Amorim.
Não sei quem é a Patrícia, mas você não deve saber quem é o Paulo Messina.
Pior, não sabemos sequer por quanto tempo "nossos vereadores" ficarão nos partidos que escolhemos, nem se - caso mantenham-se no partido - darão apoio pago ou gratuito ao prefeito que pretendemos eleger.
Sou adepto do voto em lista. Se existisse uma lista você saberia quem são, pela ordem, os candidatos que seriam eleitos pelos votos dados à legenda do PV. Você teria se perguntado quem são estas pessoas que estão listadas.
O tal do Paulo Messina teve apenas 5.201 votos. Dezenas de pessoas com mais votos do que ele não foram eleitas.
Os que criam partidos nanicos sabem que serão capazes de convencer uma dezena de idiotas a serem candidatos e aproveitarão todas estas migalhas para si mesmos.
A imprensa econômica e política - jornalistas e colunistas - repete à exaustão os mesmos comentários e análises. Os ibopes fazem sempre as mesmas pesquisas.
Soubemos o tempo todo quantos votos estavam previstos para os paes e os bispos, mas nunca soubemos quantos votos estavam previstos para um determinado partido; quantos e quais vereadores o partido elegeria! Depois querem que exerçamos cidadania.
De que adianta jogar quando não se sabe a regra do jogo! Quando eu jogo na sena eu sei quais os meus números. Quando eu jogo na roleta do TRE eu não sei.
Você me disse que votaria na Aspásia.
Eu respondi dizendo que ela e o Sirkis seriam certamente eleitos, com mais votos do que o necessário. E disse que, em conseqüência, todos os votos que sobrariam e aqueles dos candidatos do PV não eleitos iriam para o mais votado que não teria sozinho o suficiente para eleger-se.
Este é nosso belo sistema de voto proporcional: votar em excesso em alguém, votar em candidato sem chance e votar na legenda dá tudo no mesmo.
Eu votei na legenda do PSDB e acabei por eleger a Senhora Patrícia Amorim.
Não sei quem é a Patrícia, mas você não deve saber quem é o Paulo Messina.
Pior, não sabemos sequer por quanto tempo "nossos vereadores" ficarão nos partidos que escolhemos, nem se - caso mantenham-se no partido - darão apoio pago ou gratuito ao prefeito que pretendemos eleger.
Sou adepto do voto em lista. Se existisse uma lista você saberia quem são, pela ordem, os candidatos que seriam eleitos pelos votos dados à legenda do PV. Você teria se perguntado quem são estas pessoas que estão listadas.
O tal do Paulo Messina teve apenas 5.201 votos. Dezenas de pessoas com mais votos do que ele não foram eleitas.
Os que criam partidos nanicos sabem que serão capazes de convencer uma dezena de idiotas a serem candidatos e aproveitarão todas estas migalhas para si mesmos.
A imprensa econômica e política - jornalistas e colunistas - repete à exaustão os mesmos comentários e análises. Os ibopes fazem sempre as mesmas pesquisas.
Soubemos o tempo todo quantos votos estavam previstos para os paes e os bispos, mas nunca soubemos quantos votos estavam previstos para um determinado partido; quantos e quais vereadores o partido elegeria! Depois querem que exerçamos cidadania.
De que adianta jogar quando não se sabe a regra do jogo! Quando eu jogo na sena eu sei quais os meus números. Quando eu jogo na roleta do TRE eu não sei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário