Fiquei impressionado com uma reportagem do Los Angeles Times sobre a Fundação de Bill Gates, a mais rica do planeta, com orçamento de U$ 70 bilhões. Você e eu já lemos muitas reportagens sobre as filantropias dessa fundação.
A reportagem do Los Angeles Times (reproduzida pelo Estado) mostra que a Fundação "doa pelo menos 5% de seu orçamento todos os anos, e com isso evita pagar a maioria dos impostos." Já os 95% restantes são investidos "em companhias franqueadas entre as piores poluidoras americanas, companhias farmacêuticas que estabelecem preços para remédios fora do alcance de pacientes e assim por diante”..
Conforme o jornal, investimentos que totalizam pelo menos U$ 8,7 bilhões foram feitos "em companhias que contrariam a filosofia de preocupação social da fundação".Esse tipo de descoberta não chega a ser novo. Boa parte das empresas brasileiras deixa de pagar impostos devidos para realizar investimentos de marketing -- com o nome de apoio cultural. Outras empresas investem uma migalha social para receber banquetes privados.
Sou um otimista e acredito na espécie humana. Mas é bom desconfiar um pouco mais da humanidade depois que Milton Friedman lembrou que não existe almoço grátis.
A reportagem do Los Angeles Times (reproduzida pelo Estado) mostra que a Fundação "doa pelo menos 5% de seu orçamento todos os anos, e com isso evita pagar a maioria dos impostos." Já os 95% restantes são investidos "em companhias franqueadas entre as piores poluidoras americanas, companhias farmacêuticas que estabelecem preços para remédios fora do alcance de pacientes e assim por diante”..
Conforme o jornal, investimentos que totalizam pelo menos U$ 8,7 bilhões foram feitos "em companhias que contrariam a filosofia de preocupação social da fundação".Esse tipo de descoberta não chega a ser novo. Boa parte das empresas brasileiras deixa de pagar impostos devidos para realizar investimentos de marketing -- com o nome de apoio cultural. Outras empresas investem uma migalha social para receber banquetes privados.
Sou um otimista e acredito na espécie humana. Mas é bom desconfiar um pouco mais da humanidade depois que Milton Friedman lembrou que não existe almoço grátis.
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