Se não ficarem presos em engarrafamentos na Linha Vermelha, nem forem parados por uma blitz da PM, nem tiverem que soprar no bafômetro, os aedes aegypti estarão na cidade brevemente, talvez até mesmo antes da posse do novo Prefeito.
O índice registrado no ano passado já é o de hoje, ou seja, 3 % dos municípios do Rio têm focos do mosquito.
Especialistas em dengue denunciaram em setembro que o governo não se sensibilizou com a mais grave epidemia no Rio que matou neste ano mais de 100 pessoas na capital e não investiu mais verbas no controle do mosquito transmissor. Enquanto isso, a verba destinada à Cidade da Musica já chega a 500 milhões de reais. Será uma tragédia carioca ver as pessoas que sobreviverem ao mosquito, serem picadas quando estiverem no auditório da Cidade da Música, assistindo aos magníficos espetáculos que o novo prefeito, visando sua reeleição, vai certamente promover.
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