sábado, 25 de fevereiro de 2012

Chávez governa a Venezuela... de Cuba.


CARACAS — Com a autorização do Congresso, obtida nesta quinta-feira por unanimidade, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deve partir já nesta sexta para Havana, onde fará na segunda ou terça-feira uma operação na região pélvica. A área do corpo é mesma de onde, há nove meses, ele retirou um tumor cancerígeno em cirurgia também na capital cubana.
A viagem de agora, da mesma forma que a do ano passado, deflagrou uma nova controvérsia com a oposição. O presidente venezuelano se recusa a passar o poder ao vice Elías Jaua e quer despachar da capital cubana, o que para juristas e antichavistas viola a Constituição.
— Tomara que o presidente volte o mais rapidamente possível, mas, enquanto isso não ocorre, o país tem que ter à frente o vice-presidente, como manda o artigo 234 da Constituição — disse o deputado opositor Alfonso Marquina. — Não se pode emitir decretos e aprovar leis a partir de um local distante de território nacional.
O artigo citado pelo deputado estabelece que "faltas temporais" do presidente serão supridas pelo vice por um período de até 90 dias prorrogáveis.
O próprio Elías Jaua, fiel aliado de Chávez, se recusa a assumir o poder. Para ele, o presidente é plenamente capaz de continuar no governo e os rumores sobre uma possível substituição surgiram para causar instabilidade na Venezuela.
— Hugo Chávez é um homem de briga, de combate, e este é só um desafio a mais para um homem que soube progredir em situações adversas — disse.
Chávez, de 57 anos, pediu à Assembleia para se ausentar a partir de 24 de fevereiro durante cinco dias, com o objetivo de realizar a “necessária e inadiável” operação em Havana. A cirurgia será para a retirada de um tumor que, segundo o próprio presidente, tem grande possibilidade de ser maligno.
O presidente venezuelano se mostrou preocupado com a estratégia de comunicação do governo durante sua ausência e disse que levará um grupo de funcionários para manter-se em contato enquanto estiver governando o país a partir de Cuba.
— Estarei acompanhando em Cuba para desmontar as mentiras. Atrás dos bons votos de algumas pessoas há toda uma campanha, que se está preparando, a campanha adversária, é preciso ficar atento — disse.
No fim do dia, milhares se reuniram num teatro de Caracas para a cerimônia “Canto pela vida”, um ato de apoio a Chávez antes da viagem a Havana. O presidente chegou ao local segurando uma estátua de Virgem Maria.
local distante de território nacional.
O artigo citado pelo deputado estabelece que "faltas temporais" do presidente serão supridas pelo vice por um período de até 90 dias prorrogáveis.
O próprio Elías Jaua, fiel aliado de Chávez, se recusa a assumir o poder. Para ele, o presidente é plenamente capaz de continuar no governo e os rumores sobre uma possível substituição surgiram para causar instabilidade na Venezuela.
— Hugo Chávez é um homem de briga, de combate, e este é só um desafio a mais para um homem que soube progredir em situações adversas — disse.
Chávez, de 57 anos, pediu à Assembleia para se ausentar a partir de 24 de fevereiro durante cinco dias, com o objetivo de realizar a “necessária e inadiável” operação em Havana. A cirurgia será para a retirada de um tumor que, segundo o próprio presidente, tem grande possibilidade de ser maligno.
O presidente venezuelano se mostrou preocupado com a estratégia de comunicação do governo durante sua ausência e disse que levará um grupo de funcionários para manter-se em contato enquanto estiver governando o país a partir de Cuba.
— Estarei acompanhando em Cuba para desmontar as mentiras. Atrás dos bons votos de algumas pessoas há toda uma campanha, que se está preparando, a campanha adversária, é preciso ficar atento — disse.
No fim do dia, milhares se reuniram num teatro de Caracas para a cerimônia “Canto pela vida”, um ato de apoio a Chávez antes da viagem a Havana. O presidente chegou ao local segurando uma estátua de Virgem Maria.






3 comentários:

Esculápio disse...

A saúde da democracia venezuelana está tão precária quanto a de seu presidente. Não seguir a prescrição constitucional da substituição eventual pelo Vice evidencia um estado em adiantado estado de decomposição.

Cremildes T. de Hond-Durass disse...

Aí temos nós mais um caso em que é preciso sermos solidários com o câncer....

Aucas Rivera disse...

O Chaves venezuelano e o mexicano só estão a vontade num palco.
O do México é mais engraçado.