Com um salário de R$ 8.511,78, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT) (foto) foi nomeado assessor especial do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição em outubro. A medida foi publicada na última sexta-feira no Diário Oficial do município. Lupi saiu do ministério em dezembro do ano passado por suspeitas de irregularidades em contratos com Organizações Não Governamentais (ONGs). Além disso, ele também acumulou dois cargos públicos irregularmente por cinco anos, prática proibida pela Constituição. O PDT é da base aliada de Paes.
O prefeito, por meio de sua assessoria de imprensa, esclareceu que Lupi já é funcionário concursado da prefeitura e o que ocorreu foi apenas a sua nomeação para trabalhar. Paes só não explicou, no entanto, o motivo que o levou a pôr Lupi lotado em seu gabinete.
Pouco antes da turbulenta saída do ministério, Lupi afirmou que só deixaria o cargo se fosse “abatido à bala”. A declaração irritou a presidente Dilma Rousseff. Em seguida, durante entrevista, o ex-ministro disse que “amava” Dilma. No mês passado, já fora do governo Dilma, Lupi reassumiu a presidência nacional do PDT sob protestos de integrantes do próprio partido. Eles exigem a realização de eleições diretas para o cargo.
Um comentário:
O artigo é autoexplicativo. O homem é presidente do partido aliado ao prefeito e estava sem emprego.
Qual é o problema?
Será que o mundo é mau?
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