sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

STF mantém decisão que permitiu pai levar Sean Goldman aos EUA



  • Avó brasileira alegava que a Justiça não tinha ouvido o garoto antes de ele ser levado pelo pai americano em 2009

Sean Goldman em entrevista ao programa “Dateline”, da NBC Foto: Reprodução de TV
Sean Goldman em entrevista ao programa “Dateline”, da NBC Reprodução de TV
BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quinta-feira o pedido da avó brasileira de Sean Goldman para anular a decisão que, em 2009, permitiu ao pai, David Goldman, levar o garoto para os Estados Unidos. A decisão foi tomada por motivo técnico. Os ministros entenderam que o pedido não poderia ser feito por habeas corpus. Para eles, esse tipo de ação não é um meio adequado para discutir processos de família.
A família brasileira de Sean alegava que o garoto não foi ouvido pela Justiça antes de ser levado pelo pai. A avó de Sean, Silvana Bianchi, ainda aguarda o julgamento de outros recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que contestam a entrega do garoto ao pai. A disputa pela guarda de Sean começou em 2008, depois da morte de sua mãe, a brasileira Bruna Bianchi. O garoto nasceu nos Estados Unidos e foi trazido ao Brasil pela mãe em 2004.
Sean, que hoje tem 11 anos, mora com o pai nos Estados Unidos e há três anos não vem ao Brasil. Em dezembro de 2009, depois de uma briga que durou cerca de um ano e meio, o menino foi morar com o pai nos Estados Unidos. A batalha judicial mobilizou a opinião pública do Brasil e dos EUA. Ele embarcou com o pai para Nova Jersey, em avião fretado pelo governo americano. A avó brasileira contou que o governo americano proibiu que ela acompanhasse o neto na viagem.


 

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