sábado, 3 de novembro de 2012

Obama tem vantagem em estados-chave, apesar de empate nacional



Presidente americano está a frente na Virgínia, Ohio e Flórida, diz pesquisa



O presidente Barack Obama durante campanha em Springfield, Ohio
Foto: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP
O presidente Barack Obama durante campanha em Springfield, OhioCHIP SOMODEVILLA/GETTY IMAGES/AFP
Apesar do empate técnico nas pesquisas em âmbito nacional, Barack Obama tem uma ligeira vantagem em três dos estados mais disputados na eleição da próxima terça-feira: Virgínia, Ohio e Flórida. De acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta sexta-feira, o presidente americano está à frente de Mitt Romney entre prováveis eleitores por uma margem de três pontos percentuais na Virgínia, e por dois pontos em Ohio e Flórida. A eleição de terça-feira está sendo disputada nos oito ou nove estados que permanecem indecisos na corrida competitiva.
Pelo sistema eleitoral americano, o presidente é eleito por um Colégio Eleitoral. Cada estado envia um número fixo de delegados ao Colégio, proporcional à sua população, e em quase todos os estados o vencedor local leva todos os delegados, independentemente da margem de votos sobre o segundo colocado.Os dois candidatos ainda estão emparelhados no Colorado, mostrou a pesquisa. Coletivamente, as pesquisas estaduais indicam que Obama tem uma ligeira vantagem na batalha estado por estado, para acumular os 270 votos eleitorais necessários para continuar na Casa Branca. Nenhuma das enquetes, no entanto, indica uma vantagem clara para Obama porque os números estão no no intervalo de credibilidade da sondagem, uma ferramenta utilizada para medir a variação nas pesquisas feitas pela internet. Nacionalmente, cada candidato tem 46%, e nenhum dos dois teve uma dianteira clara desde o início de outubro.
Campanha em Ohio
Durante campanha na sexta-feira, Obama criticou seu rival republicano por veicular um comercial que sugeria erroneamente que a Jeep estava transferindo sua produção para a China, acusando seu oponente de manipular a verdade para assustar eleitores na reta final da disputa eleitoral. Na semana passada, Romney disse a uma plateia em Defiance, Ohio, que havia lido um artigo que dizia que a Jeep, marca da montadora Chrysler, estava avaliando transferir “toda a produção para a China”.
Romney, por sua vez, pediu aos americanos, durante ato de campanha em Wisconsin, que decidam se querem mais do mesmo por parte do presidente ou “uma mudança real” ao elegê-lo. Fazendo uma incursão de última hora no estado - onde Obama ganhou em 2008 mas que pode estar indeciso este ano -, Romney aproveitou uma pequena elevação na taxa de desemprego, como prova de que as políticas do presidente não estão oferecendo recuperação econômica suficientemente rápida.

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