Com quatro decisões no fim de semana, país pode ter seu melhor desempenho em Jogos
RIO - O recorde de medalhas em Olimpíadas já foi superado: com aclassificação da seleção masculina de vôlei para a final, o Brasil garantiu 16 pódios em Londres, um a mais do que o melhor desempenho até então, em Atlanta-1996 e Pequim-2008. Agora, a delegação verde-amarela vai buscar outra marca histórica: o maior número de ouros numa edição dos Jogos.
O país chega ao último fim de semana de competições com apenas dois ouros (Sarah Menezes, no judô, e Arthur Zanetti, na ginástica), mas ainda tem chances de superar ou pelo menos igualar as cinco conquistas de Atenas-2004, com finais no vôlei feminino e do pugilista Esquiva Falcão, todas neste sábado, e do vôlei masculino, domingo.
A primeira chance de ouro no fim de semana acabou em frustração, com aderrota da seleção masculina de futebol para o México, por 2 a 1, na decisão. Outra esperança de medalha era a lutadora Natalia Falavigna, no taekwondo, mas ela foi eliminada pela sul-coreana In Jong Lee logo em sua primeira luta, pela categoria até 67kg feminino.
Às 14h30, a seleção feminina de vôlei, atual campeã olímpica, enfrentará a dos Estados Unidos tentando coroar uma campanha que começou irregular mas ganhou força após a vitória emocionante sobre a Rússia, nas quartas de final, quando o Brasil salvou seis match points das aversárias no quinto set. No fim da tarde, às 17h45, Esquiva Falcão vai disputar o ouro no boxe, peso médio, contra o japonê Ryota Murata.
Domingo, última dia de Olimpíadas, a torcida brasileira será pela seleção masculina de vôlei, que entra em quadra às 9h para disputar o tricampeonato olímpico, contra a Rússia. O país tem outras possibilidades de ouro, em competições individuais: Marílson Gomes dos Santos, Paulo Roberto de Almeida e Franck Caldeira correm a maratona, com largada às 7h, e Yane Marques participa da competição de pentatlo moderno, a partir das 4h e com encerramento por volta das 15h.
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