O governo tem uma carta na manga para conseguir aprovar, no Congresso, a proposta de taxar a poupança com valor acima de R$ 50 mil a partir de 2010, ano de eleição presidencial. Como mostra reportagem de Geralda Doca e Vivian Oswald, publicada na edição desta terça-feira do Globo, a tributação pelo Imposto de Renda (IR) incidiria apenas sobre as cadernetas abertas a partir do ano que vem. Ou seja, para as velhas aplicações, ficaria tudo como está, sem a incidência do IR, independentemente do valor depositado. Dessa forma, o Executivo poderá convencer os parlamentares de que o poupador não seria pego de surpresa.
Segundo integrantes da equipe econômica, as poupanças antigas ficariam isentas, desde que não recebessem novos depósitos a partir do ano que vem. Um poupador com R$ 100 mil aplicados até o fim deste ano, por exemplo, estaria isento do IR em 2010 e só poderia receber os rendimentos ou fazer saques. Novos depósitos teriam de ser feitos em uma outra conta de poupança para evitar a incidência do tributo.
A proposta do governo deve ser encaminhada nos próximos dias à Casa Civil, O ministro confirmou na segunda-feira que o proketo - ou medida provisória - poderia ser enviado ao \legislativo ainfa esta semana.
Caberá ao presidente Lula tomar a decisão política de enviar a mudança aos parlamentares por MP ou projeto de lei, em regime de urgência constitucional, para que a taxação seja aprovada ainda este ano e entre em vigor em 2010.
2 comentários:
Ivanildo, o que é decisão política?
É aquela melhor para o País? É a melhor para o Povo? É a melhor diante das circunstâncias?
É a melhor para quem?
Esta mal disfarçada tentativa de mais uma vez aumentar impostos para cobrir a gastança e corrupção operacional deste governo leva o contribuinte ao desespero.
Quem nos defenderá? O Congresso Corrupto? A Justiça que libera criminosos de altíssima periculosidade?
Só nos resta São Judas Tadeu defensor das causas impossíveis.
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