Sobre a matéria "Farra com o dinheiro - O ocaso do Coronel - Lucia ...":
Antônio Fernando Esteves:
O pior de tudo é considerarmos normal ficarmos passivos a isso tudo.
Alberto del Castillo:
Onde está a justiça deste país?
Sobre a matéria "Brasil e Honduras":
Albertp del Castillo:
Os interesses nacionais são implementados e explicitados através de vários instrumentos. O mais relevante e eficaz é a Política Externa. O gerenciamento desta atividade é tão complexo que em nosso país está a cargo de profissionais treinados exclusivamente para este fim, os diplomatas.A administração desta atividade exige uma acuidade política muito desenvolvida para não confundir coisas como interesse de governo e interesses nacionais. Está claro que um grupo não afeito aos debates internacionais, optou, equivocadamente, pela cisão do centro formulador de política externa para impor suas idéias político-partidárias.O Itamaraty submetido a um duplo comando perdeu muito em qualidade e eficiência operacional.O teste de Honduras evidencia o despreparo em lidar com situações de conflito. Faltou planejamento e uma busca enfática por uma negociação que evitaria a situação de confronto ora instalada em Honduras.
Sobre a matéria "Brasil - Desigualdade":
Alberto del Castillo:
Este índice de Gini não é um valor absoluto para medição de distribuição de riqueza. Sua utilidade é medir o afastamento entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres. A desigualdade social histórica de nosso país, com pequenas flutuações, sempre seguiu a seguinte tabela de distribuição de receitas:1% mais rico detem 13% da renda9% seguintes detém 36% da renda40% seguintes detém 38% da renda50% seguintes detém 13% da renda
Os 10% mais ricos ficam com 39% e os 50% mais pobres ficam com 13%Se os números atuais não modificarem esta distribuição não houve uma queda real da desigualdade social e todo este oba oba não passa de fogos de artifício.
Sobre a matéria "Enquanto isso, no Ceará...":
Alberto del Castillo:
Não acredito que seja uma peculiaridade do Ceará. A necessidade de uma reformulação da gestão pública é inadiável. Ou o Brasil acaba com os desvios públicos ou os desvios públicos acabam com o Brasil. Foi mais fácil acabar com a saúva.
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