O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse achar "temerário" que se tente mudar as diretrizes do governo Lula após as eleições e que, se isso ocorrer, o novo governo "vai apanhar".
"O destino do Brasil já está traçado, mesmo que haja mudança na administração, que não seja um candidato petista que ganhe a eleição, mas de outro partido. As principais diretrizes são conquistas do povo brasileiro. Se mudar, vai apanhar. Se alguém assumir e começar a mudar isso, não vai se aguentar no governo", disse.
Em entrevista à BBC Brasil, Mantega disse duvidar que o Bolsa Família e outros programas sociais possam ser desativados.
"Mesmo com as eleições, o curso das políticas já está dado. Acho temerário que algum novo governante venha a mudar uma série de diretrizes que estão dando certo. Eu duvido que desative o Bolsa Família, os programas sociais. A população não vai deixar. Duvido que diminua investimentos públicos, que bancos públicos diminuam sua atuação, que a Petrobras deixe de ser a principal agente do pré-sal", acrescentou.
A grau de influência do Estado na economia e nas instituições deve ser um dos principais temas da eleição presidencial e, segundo Mantega, o Brasil não caminha para o "velho estatismo".
"No Brasil, o estado tem o papel de estimular o crescimento, mas isso não significa a volta do estatismo, isso não tem nada a ver com o que deve acontecer no início da industrialização. (...)Hoje, o Brasil é um país industrializado, então, o Estado tem de ter uma função de indutor de alguns setores. Não é o velho estatismo, mas é uma maior participação do Estado do que os liberais pregam."
Mantega rebateu também críticas de que o Brasil passa por um momento de "virada nacionalista" com o novo marco regulatório do pré-sal.
"Acho que essa visão é equivocada. O capital estrangeiro no Brasil tem o mesmo status que o capital nacional, não há restrição. As normas do Brasil são claras e são cumpridas. Agora, no campo do petróleo, que é um campo estratégico, a coisa é diferente.(...) Não vamos misturar as coisas. O Brasil não é um país que muda, que caminhou para um nacionalismo xenófobo. Defender os interesses nacionais, todos os países defendem. Nunca vi mais bandeiras nacionais do que nos Estados Unidos."
"O destino do Brasil já está traçado, mesmo que haja mudança na administração, que não seja um candidato petista que ganhe a eleição, mas de outro partido. As principais diretrizes são conquistas do povo brasileiro. Se mudar, vai apanhar. Se alguém assumir e começar a mudar isso, não vai se aguentar no governo", disse.
Em entrevista à BBC Brasil, Mantega disse duvidar que o Bolsa Família e outros programas sociais possam ser desativados.
"Mesmo com as eleições, o curso das políticas já está dado. Acho temerário que algum novo governante venha a mudar uma série de diretrizes que estão dando certo. Eu duvido que desative o Bolsa Família, os programas sociais. A população não vai deixar. Duvido que diminua investimentos públicos, que bancos públicos diminuam sua atuação, que a Petrobras deixe de ser a principal agente do pré-sal", acrescentou.
A grau de influência do Estado na economia e nas instituições deve ser um dos principais temas da eleição presidencial e, segundo Mantega, o Brasil não caminha para o "velho estatismo".
"No Brasil, o estado tem o papel de estimular o crescimento, mas isso não significa a volta do estatismo, isso não tem nada a ver com o que deve acontecer no início da industrialização. (...)Hoje, o Brasil é um país industrializado, então, o Estado tem de ter uma função de indutor de alguns setores. Não é o velho estatismo, mas é uma maior participação do Estado do que os liberais pregam."
Mantega rebateu também críticas de que o Brasil passa por um momento de "virada nacionalista" com o novo marco regulatório do pré-sal.
"Acho que essa visão é equivocada. O capital estrangeiro no Brasil tem o mesmo status que o capital nacional, não há restrição. As normas do Brasil são claras e são cumpridas. Agora, no campo do petróleo, que é um campo estratégico, a coisa é diferente.(...) Não vamos misturar as coisas. O Brasil não é um país que muda, que caminhou para um nacionalismo xenófobo. Defender os interesses nacionais, todos os países defendem. Nunca vi mais bandeiras nacionais do que nos Estados Unidos."
3 comentários:
Eles falam em pré-sal mas o que já exploram é a pressão.
O que ele quis dizer é que o Brasil há uns 15 anos vem acertando o rumo e os controles financeiros que permitiram uma situação estável mesmo diante da crise mundial.
A falácia está em insinuar que os programas sociais deste governo são perfeitos e não passíveis de aprimoramento por futuros governantes.
A ameaça de instabilidade de futuros governos que alterem as diretrizes atuais é uma recaída do autoritarismo típico do governo Lula.
Vou mais longe do que disse o Del Castillo. Vejo uma clara ameaça no que diz esse sinistro personagem. Deduzo que ao afirmar que não se atrevam aqueles que eventualmente derrotarem o petismo nas eleições do ano que vem a mudarem qualquer coisa que foi feita nesses oito anos de lullismo. Os que se atreverem enfrentarão nossas massas revolucionárias - é o que se contém por detrás desse arrogante alerta. De fato, ele conta com que, a qualquer momento, essas massas podem ser acionadas através da organização montada nesses oito anos e que compreende o MST e os Sindicatos. É claramente a república sindical que nunca foi desmontada pelos desastrados militares.
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