Rio + 20: Afinal, Obama vem ou não ?

Boatos começarem após diplomatas notarem mudanças nos procedimentos de segurança

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Barack Obama em visita ao Brasil, em março de 2011: nos bastidores do Riocentro, há uma forte expectativa da vinda do presidente americano à Rio+20AGÊNCIA O GLOBO / ARQUIVO/GUSTAVO MIRANDA

RIO — A rotina do Centro de Mídia do Riocentro foi quebrada ontem por uma onda de boatos que, se confirmada, tem o poder de dar uma guinada na dinâmica dos debates na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Para o bem e para o mal, diga-se de passagem. Entre diplomatas e representantes de empresas, comentava-se que o presidente dos EUA, Barack Obama, havia decidido vir à conferência, emendando com o encontro dos chefes de Estado que se encontram no México semana que vem para a reunião do G-20.

Os boatos começaram após alguns diplomatas notarem que os procedimentos de segurança para a chegada dos chefes de Estado para a Rio+20, semana que vem, estarem sendo reforçados nos trajetos e nos hotéis ocupados por representantes da delegação americana. Diplomatas americanos se apressaram a desmentir a onda de boatos reafirmando que a chefia da delegação americana para a Rio+20 continuava a cargo da secretária de Estado, Hillary Clinton.

Ainda assim, houve quem lembrasse que, da última vez em que esteve no Brasil, o presidente Barack Obama só confirmou oficialmente a sua vinda às vésperas da chegada. Mais exatamente, duas semanas antes. A boataria ganhou reforço com a convoção de emergência da diplomacia brasileira para uma reunião inesperada no Riocentro. Os diplomatas não revelaram o teor do encontro.