domingo, 25 de março de 2012

O Rio sem Hotéis


RIO - A menos de três meses da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a prefeitura planeja fazer uma campanha para que cariocas hospedem pessoas de fora durante o encontro, de 13 a 22 de junho. O prefeito Eduardo Paes diz que ainda estuda detalhes da proposta, com lançamento previsto até o início de abril. Um dos motivos que levará o prefeito a fazer o pedido à população é a falta de infraestrutura hoteleira suficiente para abrigar 50 mil cadastrados pela ONU, mais os milhares de visitantes que vêm ao Rio discutir os rumos do planeta. Para garantir acomodação a todas as delegações, o comitê organizador da Rio+20 bloqueou (espécie de pré-reserva) apartamentos em hotéis no interior do estado.
Até agora, são 120 delegações e 80 chefes de estado ou de governo confirmados. Outras comitivas devem desembarcar no Rio, pois representantes dos 193 países-membros da ONU foram convidados. O comitê calcula que parte dos grupos, além da imprensa e do público, tenha que se hospedar fora da capital. Por isso, a agência de viagens que representa o comitê, a Terramar, tem negociado com hotéis de cidades como Angra dos Reis, Mangaratiba e Petrópolis.
Pelos dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ), o município do Rio conta hoje com 33 mil quartos, incluindo albergues, hotéis e três mil unidades em motéis. No entanto, nem todos estarão disponíveis para o público da conferência — uma reedição da Rio-92 vinte anos depois.


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Um comentário:

Alberto disse...

Pensei que o Rio fosse um polo turístico importante no Brasil.
Quando vemos que um evento programado tem 50 mil inscritos e a capacidade de quartos é de 33 mil, concluímos que, longe de ser um polo, somos um equador turístico.