Meu amigo Roberto Argento, aposentado como eu, enviou carta ao Globo que a publicou e que transcrevo abaixo:
“Quase que diariamente, os jornais noticiam fraudes contra a Previdência, como pagamento de pensões fantasmas, auxílio doença a pessoas que já morreram e tantas outras falcatruas. E o Ministro da Previdência, em vez de criar um grupo de trabalho junto ao Ministério da Justiça para atuar com a Polícia Federal e ir atrás das quadrilhas, fica falando em rombo e tentando barrar o projeto do Senador Paulo Paim. É questão de uma letra, Senhoe Ministro: o que mata a Previdência não é rombo, é roubo. Roubo do dinheiro de todos nós, sobretudo de infelizes pensionistas do INSS, como eu”
A carta, para quem é alfabetizado, clama contra o desvio criminoso de recursos destinados a serviços médicos e pensões de aposentados.
A resposta sob o título Previdência Explica:
“Sobre a carta de Roberto Argento o MPS esclarece que o governo federal instituiu a Força Tarefa Previdenciária – integrada pelo MPS, pela PF e pelo MPF – para combater, de maneira sistemática, as fraudes contra a Previdência. De 2003 até 2007 foram realizadas 141 operações, que resultaram na prisão de 851 pessoas, 187 das quais servidores. Em 2008 foram realizadas, até o momento, 38 operações em todo o país, com a prisão de 308 pessoas, incluindo 75 servidores.”
Esta resposta, no mais autêntico burocratês cita informações sobre processos, ações e prisões sem nenhum valor que se refira a sequer um real recuperado.
Isto não é importante. Enquanto estiverem tocando a burocracia sua obrigação está cumprida. O problema destes funcionários é a falta de foco. Sem prioridades é bastante difícil promover o desenvolvimento de nosso país.
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