quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A faxineira faz de conta que mal conhece a vigarista que nomeou




Blog do Augusto Nunes
Nenhum instrumento de limpeza é tão gentil com detritos morais quanto a vassoura de Dilma Rousseff. É o que informam as anotações na folha corrida da faxineira de araque.
A ministra de Lula conviveu sem quaisquer vestígios de desconforto com o lixo acumulado pelo chefe supremo desde o dia da posse. Promovida a chefe da Casa Civil em 2005, fez o que pôde para piorar o que já estava péssimo.
Com o dossiê forjado contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma produziu mais lixo. Com a conversa em que tentou induzir Lina Vieira a indultar a Famiglia Sarney, escondeu lixo. E ampliou extraordinariamente a imensidão de lixo ao transformar em sucessora a melhor amiga Erenice Guerra.
Apesar do prontuário, não ficou ruborizada ao comunicar à nação, no discurso de posse, que combateria “permanentemente” a corrupção ─ logo rebatizada de “malfeitos”.
Jamais combateu, berram os episódios que resultaram no afastamento de oito ministros metidos em maracutaias de bom tamanho. Nem pretende combater, grita o silêncio da presidente sobre o escândalo da hora.
A mudez malandra confirma que a chefe de governo resolveu reprisar o filme exibido ha dois anos em situações semelhantes. Nesse monumento ao cinismo, os vilões nunca são localizados pelos serviços de inteligência ou órgãos de controle do governo. Só entram em cena depois de tropeçarem em investigações da Polícia Federal ou denúncias divulgadas pela imprensa.
Confrontada com provas contundentes, ainda assim Dilma tenta manter no emprego os meliantes. Por enquanto, só teve êxito com Fernando Pimentel.
Para não perder a companhia do amigo instalado no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Dilma afastou os integrantes do Conselho de Ética da Presidência que acreditaram que estavam lá para agir eticamente, e insistiram em enquadrar o afilhado fora-da-lei.

3 comentários:

Clara disse...

E eu que dei um enorme crédito de confiança à ela, pois me parecia disposta a fazer um governo dentro da ética no começo...

Alberto disse...

Estamos no período de revival do antigo samba canção interpretado por Nora Ney, "Ninguém é de Ninguém".

Crismélia Litúrgica disse...

O castelo de cartas montado pela demagogia petista vem-se desmontando lentamente ladeira abaixo. Instalado sobre uma economia do consumo, o tal PIBinho está instalado e bolsas para lá e para cá, criadas no aceso das crises, só fazem aumentar o buraco. Em tudo isto, a parceria preferida é a da incompetência internacional: Chavez, a baranga argentina, o mussolini equatoriano,o Abumijad etc. E agotra, Zé?