Advogado do bicheiro Nabor Bulhões afirmou que vai checar a legalidade da transferência
BRASÍLIA - O bicheiro Carlinhos Cachoeira foi transferido da carceragem da Polícia Federal em Goiânia para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás, no fim da tarde deste sábado.
Por volta das 17h, um carro da Polícia Federal, escoltado por outros dois, levaram o contraventor para o Núcleo de Custódia, uma unidade de segurança máxima do complexo prisional com capacidade para cerca de 80 detentos.
O advogado do bicheiro, Nabor Bulhões, afirmou que vai checar a legalidade da transferência, por se tratar de um presídio de segurança máxima. Cachoeira poderá ficar sozinho ou dividir a cela com até três presos.
O bicheiro foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão pelo juiz Alderico Rocha Santos, no processo decorrente da Operação Monte Carlo, por corrupção ativa, peculato, formação de quadrilha armada, violação de dados sigilosos e advocacia administrativa, a partir de uma denúncia dos procuradores Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira. A acusação teve como base a Operação Monte Carlo, deflagrada há nove meses. Ainda cabe recurso à decisão.
- Estou verificando qual é a natureza desse presídio, para me certificar se seria o local onde ele, sendo um preso provisório, poderia estar recolhido. As autoridades que têm a custódia é que dão destino ao preso e se sujeitam ao controle juridiscional pelo eventual abuso que incidirem. Este é um presídio de segurança máxima e para condenados. Ele é um preso provisório, porque ainda não transitou em julgado - defendeu Bulhões.
O último contato do advogado com Cachoeira foi na sexta-feira, quando o bicheiro o comunicou que estava sendo preso novamente. Bulhões afirmou que a família de seu cliente telefonou neste sábado para ele preocupada com a transferência.
- Ele está doente. Ele estava com um distúrbio bipolar, deveria ter ficado mais tempo no hospital, mas o médico recomendou continuar o tratamento em casa. Tudo isso em razão do período que ele ficou preso. Também estava desidratado, tinha perdido quase 20 quilos, teve desmaios. Tudo isso é lamentável. Todos os acusados do processo estão em liberdade, só ele está preso - criticou o advogado.
Na próxima semana, Bulhões pretende pedir a revogação da prisão do cliente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Para o advogado, a prisão de Cachoeira atenta contra a decisão tomada pelo TRF na última segunda-feira, confirmando a concessão de um habeas corpus.
- Estou verificando qual é a natureza desse presídio, para me certificar se seria o local onde ele, sendo um preso provisório, poderia estar recolhido. As autoridades que têm a custódia é que dão destino ao preso e se sujeitam ao controle juridiscional pelo eventual abuso que incidirem. Este é um presídio de segurança máxima e para condenados. Ele é um preso provisório, porque ainda não transitou em julgado - defendeu Bulhões.
O último contato do advogado com Cachoeira foi na sexta-feira, quando o bicheiro o comunicou que estava sendo preso novamente. Bulhões afirmou que a família de seu cliente telefonou neste sábado para ele preocupada com a transferência.
- Ele está doente. Ele estava com um distúrbio bipolar, deveria ter ficado mais tempo no hospital, mas o médico recomendou continuar o tratamento em casa. Tudo isso em razão do período que ele ficou preso. Também estava desidratado, tinha perdido quase 20 quilos, teve desmaios. Tudo isso é lamentável. Todos os acusados do processo estão em liberdade, só ele está preso - criticou o advogado.
Na próxima semana, Bulhões pretende pedir a revogação da prisão do cliente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Para o advogado, a prisão de Cachoeira atenta contra a decisão tomada pelo TRF na última segunda-feira, confirmando a concessão de um habeas corpus.
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