terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Julgamento do mensalão ganha versão do jogo ‘Angry Birds’


No game, com a ajuda de Joaquim Barbosa, jogador tem de colocar réus atrás das grades


Aplicativo 'Angry STF' para tablets e smartphones ironizam o julgamento do mensalão Foto: Eliária Andrade / O Globo
Aplicativo 'Angry STF' para tablets e smartphones ironizam o julgamento do mensalãoEliária Andrade / O Globo
SÃO PAULO - Nos moldes do jogo “Angry Birds”, o aplicativo mais baixado neste ano em smartphones e tablets, o julgamento do mensalão ganhou nesta semana a sua versão do game. No “Angry STF”, cujo cenário é a capital federal, os tradicionais pássaros foram substituídos pelo presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que tem como missão derrubar os réus do escândalo político, entre eles, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o publicitário Marcos Valério. O aplicativo é gratuito e foi desenvolvido pela empresa Icon Games.
Em sua descrição, o jogo, que pode ser baixado para smartphones, tablets e facebook, estimula os jogadores a usarem as “asas da justiça” para “derrubar os porcos trambiqueiros”, numa referência aos “bad piggies”, personagens que são inimigos dos pássaros raivosos. O aplicativo informa ainda que todos as personagens retratadas são “baseadas em pessoas reais”, mas que a situação é “fictícia”. Em algumas fases, além do presidente da Corte, o jogador pode arremessar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que, na semana passada, pediu a prisão imediata dos réus do escândalo político.
Entre os condenados no mensalão, aparecem no jogo o deputado federal João Paulo Cunha e o ex-presidente do PT José Genoino. Se os réus são derrubados, o game os coloca atrás das grades. Se o jogador não consegue derrotá-los, a tela dá lugar aos condenados, que reproduzem frases como “sou inocente” e “mídia golpista”. Ao todo, o game tem 18 fases e a maior pontuação é conquistada quando José Dirceu é derrotado, 1.100 pontos, seguido por José Genoino, com 650 pontos, e Marcos Valério, 600.


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