quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O CNJ e a Corrupção do Poder Judiciário

Recebemos do comentarista Celso Serra uma mensagem de apoio à ministra Eliana Calmon, que está circulando com sucesso na internet, mostrando que a sociedade não está omissa em relação à podridão do Judiciário.
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A toga neste país sempre foi intocável; acima de tudo e todos, sobretudo acima da lei. Mesmo os magistrados honestos, em sua maioria, tratam o cidadão comum com extrema arrogância e desdém. Agora, quando o Conselho Nacional de Justiça, principalmente na pessoa dessa heroína Eliana Calmon, resolve apertar o nó, essas associações de juízes corporativistas, morrendo de medo porque muitos têm os rabos presos, resolvem tirar os poderes do CNJ e linchar a Eliana Calmon.
Será que o STF vai fazer esse jogo sujo, legislando em causa própria? Mas nós não podemos e não vamos deixá-la só. Vamos apoiá-la. Afinal, esta nação – que ela defende – pertence à grande maioria do povo que trabalha honestamente e paga seus impostos ou pertence a essa canalha de políticos e magistrados corruptos?
Ressalvo que entre eles há muitíssimas exceções, felizmente. Estamos falando da banda podre que é quem dá as cartas. Relembro que a nossa justiça é paquidérmica e lenta: isso é crime de lesa-pátria. Ganham salários altos e têm mordomias. Mas na hora de distribuir a justiça, que é o seu dever de ofício, fazem corpo mole; estão mais tempo descansando em casa do que laborando em seus gabinetes.
Quem nunca ouviu falar de pessoas que morreram esperando em vão que um juiz ou tribunal finalmente prolatasse uma sentença? Quem não se indignar estará contribuindo para a bancarrota deste país.
Trava-se uma verdadeira batalha no Judiciário, pois pela primeira vez alguém ousa investigar toda a sujeira que há por debaixo deste tapete chamado Judiciário. Este poder que sempre foi, dos três que temos, o intocável.
O Conselho Nacional de Justiça, através de sua corajosa corregedora, ministra Eliana Calmon, vem descobrindo as históricas sujeiras deste poder, em todas as suas esferas, inclusive dos mais altos magistrados da mais alta corte do país, e a reação vem então de forma avassaladora.
Quando o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) começa a tornar público o resultado de suas investigações das diversas instancias do Judiciário, a mais alta corte, o Supremo, e as associações de juízes, reagem e querem calar a boca desta, que representa até então, a mais inteligente iniciativa para extirpar este Cancer de nossa sociedade, a corrupção, os abusos de poder, a impunidade, e a morosidade do Judiciário deste país.
Não há dúvidas de que a Educação e a Justiça, ambas com os piores predicados que poderiam ter, são a fonte primeira de todos os demais males neste país. Um povo, uma sociedade que tem sua Educação deficitária e sua Justiça lenta e corrupta, jamais, repita-se, jamais, alcançará a democracia plena e o desenvolvimento social e econômico.
Não adianta ter Copa do Mundo, Olimpíada, Pré-Sal, balança comercial forte, nada disso, pois pelo contrário, ao ficar mais rico, ficaremos mais desigualitários, claro, pois esta riqueza adicional será acumulada por poucos. Simples assim: Sem Educação e Justiça plenas, não há desenvolvimento social sustentável.
Será que ainda temos dúvidas sobre isto? E mais, não adianta ir às ruas, como vimos fazendo, para combater a corrupção, combater o excesso de carga tributária, combater a falta de segurança, porque estes problemas são sintomas, são consequências, são efeitos do mal maior, dos “cânceres” da Educação e da Justiça deficitárias.
Logo, propomos uma verdadeira enxurrada de mensagens e posts para APOIAR A CORAGEM DO CNJ, através da ministra ELIANA CALMON e sua equipe, pois ela representa a nossa voz para iniciarmos a eliminação deste câncer, JUDICIÁRIO LENTO E CORRUPTO.
Se você concorda com isto, replique este texto e envie aos seus amigos. Estamos tentando fazer nossa parte, faça a sua!!

3 comentários:

Alberto disse...

Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
O problema do judiciário é a existência do povo brasileiro.
Quando julgam em causa própria não erram nunca.

Alberto disse...

Não há o que reclamar do judiciário quando defende causas de seu interesse.
Infelizmente como a maioria das causas são referentes aos cidadãos comuns o desempenho global deste poder não justifica sua existência

Fernado Caldeira disse...

O artigo é confuso e mistura muitas coisas.
A morosidade pode ser resolvida com um novo código do processo civil e a bola está no congresso, que fará corpo mole e náo incorporará com coragem meios para agilizar a justiça.
A impunidade será assegurada pelas corporações e só nos resta apoiar fortemente a proposta de, se não me engano, Demostens Torres, que quer por na lei tudo que o Supremo poderá vir a proibir.
Quando houve uma mobilização estruturada, saiu a lei da ficha limpa. Não adianta nada um mar de e-mais.
Fernando Caldeira