SUCRE, Bolívia - Para pessoas próximas a Ronaldinho, é um caminho sem volta. O distanciamento entre o craque e o técnico Vanderlei Luxemburgo é irreconciliável, e após os jogos contra o Potosí só caberá um ou outro no Flamengo. Esta ideia ganha força na diretoria do clube, cabendo ao treinador o lado mais fraco da corda.
A irritação e abatimento de Vanderlei com os vários problemas da pré-temporada, desde o comportamento do principal jogador até o que julga falta de respaldo da diretoria, somada à própria percepção de que sua permanência está ameaçada e às declarações da última quarta-feira — "o clube precisa de um realinhamento após os jogos com o Potosí" — levaram à impressão de que o treinador está disposto a deixar o clube. Aconteça o que acontecer dentro e fora de campo, porém, Vanderlei Luxemburgo garante que não pensa nisso.
— Não há a menor possibilidade de eu sair do Flamengo. Eu não peço demissão. Chance é zero. Vim fazer o projeto para o qual a Patrícia me convidou e vou fazer. Talvez tenha sido mal interpretado quando falei que o Flamengo precisa de um realinhamento. Não quis dizer que pensava em sair. Já vi e vivi coisas piores que essas turbulências — afirmou ao GLOBO o treinador, ciente do óbvio, ou seja, de que sua vontade não garante o emprego. — Se a Patrícia quiser me tirar, é outra história, não depende de mim.
Um comentário:
Não sei quem sai. O Flamengo fica assim como as carpideiras dos outros times.
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