Esta semana, o TST - Tribunal Superior do Trabalho condenou o Banco Itaú – aquele dos anúncios das famílias lindas e sorridentes – a pagar cem mil reais de indenização a uma funcionária submetida a humilhações.
Aconteceu o seguinte, o Itaú ao levar quatrocentos de seus gerentes para a ilha de Angra dos Reis – numa base da aeronáutica – anunciou que: os gerentes das boas agências iriam de barco, os das médias de ônibus, e os das ruins “a nado”. Uma gerente que já tinha sido considerada ótima, depois transferida para uma “praça” ruim, foi tachada de péssima gerente, assim, um diretor mandou para ela, pés de pato “para ela ir nadando” e para um colega, obeso, uma câmara de ar de caminhão para usar como boia.
Lá em Angra foram obrigados a usar braçadeiras coloridas para diferenciá-los dos melhores, e obrigados a fazer flexões na presença de um ator fantasiado de sargento. Logo depois foi demitida. A funcionária entrou na justiça do trabalho pedindo indenização. O TST mandou pagar-lhe cento e nove mil reais – uma ninharia – considerando o valor pautado “pelo princípio da razoabilidade, obedecendo aos critérios de justiça e equidade”. Já que: “O empregador não pode, a pretexto de 'brincadeiras', expor o empregado a situação vexatória, indigna e atentatória à moral”. E blá, blá, blá!
Há muito tempo a situação dos funcionários de bancos privados no Brasil beira a servidão – e isso é de domínio público. O assédio moral e a tortura psicológica são constantes no ambiente de trabalho. Os gerentes são submetidos a um clima de terror para obter metas cada vez mais altas. Quanto maior o Banco, maior a pressão. Não preciso dizer os nomes, pois todo mundo sabe quais são os maiores bancos do país.
A ordem dos Shylocks – Shylock é um agiota, personagem de Shakespeare, famoso por exigir um pedaço da carne de um cliente, como garantia de um empréstimo – é o de ganhar o máximo com o menor custo possível. Essa história que contei é apenas uma entre muitas de igual teor. Os funcionários são obrigados a trabalhar sem recebimento de horas extras, a rotatividade é enorme, os salários são miseráveis, e eles são demitidos a qualquer tempo. A situação é de tensão permanente.
Nossos banqueiros são Shylocks modernos, cruéis e avaros por lucros cada vez maiores. Nunca os bancos ganharam tanto dinheiro no país, e nunca estiveram tão satisfeitos com isso. No entanto, são implacáveis com aqueles que lhes possibilitam lucros fabulosos: seus funcionários. Sendo os bancos mais automatizados do mundo – a inflação do passado obrigou-os a serem criativos – seus custos são baixos, muitos bancos pagam quase toda a folha de pagamento apenas com as altíssimas tarifas bancárias.
Somos um dos raros países do mundo a ter uma justiça apenas para questões trabalhistas – a “Carta Del Lavoro”, de Mussolini – com um alto custo para a sociedade brasileira. O TST tem vinte e sete juízes com o pomposo título de ministro – e as benesses – trabalhando num palácio, para resolver conflitos trabalhistas. E nos defrontamos com essa situação da categoria bancária no país. É uma vergonha!
Se o Brasil é governado pelo Partido dos Trabalhadores, não é admissível que os trabalhadores bancários brasileiros trabalhem aterrorizados. Que eles tenham o mesmo tratamento que têm os empregados dos bancos públicos. Os procuradores do trabalho precisam agir. O TST precisa aplicar multas exemplares a esses bancos, semelhantes às aplicadas pelos juízes americanos, na casa dos milhões, em casos assim. É a única maneira de evitar esses abusos!
Aconteceu o seguinte, o Itaú ao levar quatrocentos de seus gerentes para a ilha de Angra dos Reis – numa base da aeronáutica – anunciou que: os gerentes das boas agências iriam de barco, os das médias de ônibus, e os das ruins “a nado”. Uma gerente que já tinha sido considerada ótima, depois transferida para uma “praça” ruim, foi tachada de péssima gerente, assim, um diretor mandou para ela, pés de pato “para ela ir nadando” e para um colega, obeso, uma câmara de ar de caminhão para usar como boia.
Lá em Angra foram obrigados a usar braçadeiras coloridas para diferenciá-los dos melhores, e obrigados a fazer flexões na presença de um ator fantasiado de sargento. Logo depois foi demitida. A funcionária entrou na justiça do trabalho pedindo indenização. O TST mandou pagar-lhe cento e nove mil reais – uma ninharia – considerando o valor pautado “pelo princípio da razoabilidade, obedecendo aos critérios de justiça e equidade”. Já que: “O empregador não pode, a pretexto de 'brincadeiras', expor o empregado a situação vexatória, indigna e atentatória à moral”. E blá, blá, blá!
Há muito tempo a situação dos funcionários de bancos privados no Brasil beira a servidão – e isso é de domínio público. O assédio moral e a tortura psicológica são constantes no ambiente de trabalho. Os gerentes são submetidos a um clima de terror para obter metas cada vez mais altas. Quanto maior o Banco, maior a pressão. Não preciso dizer os nomes, pois todo mundo sabe quais são os maiores bancos do país.
A ordem dos Shylocks – Shylock é um agiota, personagem de Shakespeare, famoso por exigir um pedaço da carne de um cliente, como garantia de um empréstimo – é o de ganhar o máximo com o menor custo possível. Essa história que contei é apenas uma entre muitas de igual teor. Os funcionários são obrigados a trabalhar sem recebimento de horas extras, a rotatividade é enorme, os salários são miseráveis, e eles são demitidos a qualquer tempo. A situação é de tensão permanente.
Nossos banqueiros são Shylocks modernos, cruéis e avaros por lucros cada vez maiores. Nunca os bancos ganharam tanto dinheiro no país, e nunca estiveram tão satisfeitos com isso. No entanto, são implacáveis com aqueles que lhes possibilitam lucros fabulosos: seus funcionários. Sendo os bancos mais automatizados do mundo – a inflação do passado obrigou-os a serem criativos – seus custos são baixos, muitos bancos pagam quase toda a folha de pagamento apenas com as altíssimas tarifas bancárias.
Somos um dos raros países do mundo a ter uma justiça apenas para questões trabalhistas – a “Carta Del Lavoro”, de Mussolini – com um alto custo para a sociedade brasileira. O TST tem vinte e sete juízes com o pomposo título de ministro – e as benesses – trabalhando num palácio, para resolver conflitos trabalhistas. E nos defrontamos com essa situação da categoria bancária no país. É uma vergonha!
Se o Brasil é governado pelo Partido dos Trabalhadores, não é admissível que os trabalhadores bancários brasileiros trabalhem aterrorizados. Que eles tenham o mesmo tratamento que têm os empregados dos bancos públicos. Os procuradores do trabalho precisam agir. O TST precisa aplicar multas exemplares a esses bancos, semelhantes às aplicadas pelos juízes americanos, na casa dos milhões, em casos assim. É a única maneira de evitar esses abusos!
O Shylock de Shakespeare queria apenas um pedaço da carne de um cliente, os Shylocks brasileiros querem o coração, a alma e o espírito de seus próprios servidores!
Um comentário:
Nunca os trabalhadores foram tão espezinhados quanto no governo PT.
Atenção Lula, a maioria dos trabalhadores não é dirigente sindical (essa gentalha você pouco conhece).
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