sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O COAF e o Judiciário




Eliana Calmon
A ministra Eliana Calmon.


O Coaf identificou, entre 2000 e 2010, 205 movimentações consideradas suspeitas de irregularidades entre servidores do Judiciário, familiares e magistrados.
Este grupo de pessoas integra o universo de 216 mil nomes que foram remetidos ao órgão ligado ao Ministério da Fazenda pela Corregedoria Nacional de Justiça para avaliação de movimentações atípicas, investigação suspensa por decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
As movimentações suspeitas são aquelas que, além de fugir à normalidade, levantam dúvidas concretas de cometimento de crime. 
Nesta quarta-feira, os relatórios gerados pelo Coaf - conhecidos como relatórios de inteligência financeira - foram discutidos em audiência entre o presidente do Coaf, Antonio Gustavo Rodrigues, e o comando da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) – autora da ação que suspendeu a investigação no CNJ.
De acordo com AMB, a ministra Eliana Calmon (foto) em despacho do dia 1º de dezembro de 2011 teria solicitado que se fizessem relatórios de inteligência financeira para avaliar todas as movimentações consideradas atípicas o que atingiria um total de 3.426 mil pessoas que movimentaram no período R$ 855 milhões. 

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