O Planalto deflagrou uma ofensiva para garantir, o quanto antes, o apoio dos partidos da base aliada à candidatura presidencial da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com o objetivo de isolar o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e tentar tirá-lo da disputa de 2010. Preocupado com o crescimento de Ciro nas pesquisas , o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu sinal verde para que o PT agilize as alianças.
A expectativa no PT é que ainda este mês seja oficialisado o pré-acprdp com o PMDB para que o partido indique o vice na chapa de Dilma. O anúncio deve ser feito por Lula em duas semanas. Os petistas tentam garantir até novembro a declaração de apoio do PDT e do PRB, do vice-presidente José Alencar. O PDT indicou que não tem pressa.
A largada para fechar alianças foi na terça-feira, em dois jantares em Brasília. O primeiro, na casa de Dilma, reuniu dirigentes petistas e a bancada do PDT. O segundo, a cúpula do PMDB.
No jantar com o PDT, os deputados petistas Antonio Palocci, Cândido Vaccarezza e Ricardo Berzoini tentaram que o partido anunciasse apoio à ministra, sem sucesso. Os pedetistas estão cautelosos e pediram reciprocidade nos estados.
- Se fechar aliança agora, que importância terá o PDT? O PT é um partido egoísta. No Paraná, o PT quer me apoiar para ter palanque para Dilma. Não faço aliança para ser palanque para Dilma, mas para ganhar a eleição - disse o senador Osmar Dias (PDT-PR), candidato ao governo do estado.
Pedetistas liderados pelo deputado Miro Teixeira (RJ) preferem Dilma. Outro grupo avaliou que era preciso aguardar. O ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, deixou claro que a decisão não seria tomada neste momento.
Dilma reiterou que o melhor é o governo ter um só candidato e fez um apelo sentimental, lembrando que foi do PDT por quase 20 anos.
Segundo a cúpula do PT, o esforço é para que até dezembro Dilma ganhe apoio de PR, PCdoB e PP. Com isso, o PSB seria forçado a apoiá-la, abandonando o projeto Ciro. Isso consolidaria a estratégia de Lula de ter um candidato único da base.
- Os partidos da base estão sentindo o favoritismo da Dilma - disse o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza.
No jantar do PMDB, o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), relatou que o presidente Lula lhe confirmou, na viagem à Dinamarca, que o partido ficará com a vaga de vice na chapa de Dilma. Mas, diferentemente do que vinha discutindo, o PMDB decidiu não pôr nome na mesa.
Estiveram no jantar peemedebista no apartamento do líder do partido, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), deputados e senadores, como o presidente do Senado, José Sarney (AP), e os líderes Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR).
- Não acredito que Lula vai deixar esse partido solto por aí! - disse Henrique Alves.
Presidente do diretório de São Paulo, o ex-governador Orestes Quércia, que apoia o tucano José Serra, protestou:
- Isso nunca aconteceu no MDB. Estão querendo tentar impor a decisão aos diretórios. É uma decisão violenta.
A largada para fechar alianças foi na terça-feira, em dois jantares em Brasília. O primeiro, na casa de Dilma, reuniu dirigentes petistas e a bancada do PDT. O segundo, a cúpula do PMDB.
No jantar com o PDT, os deputados petistas Antonio Palocci, Cândido Vaccarezza e Ricardo Berzoini tentaram que o partido anunciasse apoio à ministra, sem sucesso. Os pedetistas estão cautelosos e pediram reciprocidade nos estados.
- Se fechar aliança agora, que importância terá o PDT? O PT é um partido egoísta. No Paraná, o PT quer me apoiar para ter palanque para Dilma. Não faço aliança para ser palanque para Dilma, mas para ganhar a eleição - disse o senador Osmar Dias (PDT-PR), candidato ao governo do estado.
Pedetistas liderados pelo deputado Miro Teixeira (RJ) preferem Dilma. Outro grupo avaliou que era preciso aguardar. O ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, deixou claro que a decisão não seria tomada neste momento.
Dilma reiterou que o melhor é o governo ter um só candidato e fez um apelo sentimental, lembrando que foi do PDT por quase 20 anos.
Segundo a cúpula do PT, o esforço é para que até dezembro Dilma ganhe apoio de PR, PCdoB e PP. Com isso, o PSB seria forçado a apoiá-la, abandonando o projeto Ciro. Isso consolidaria a estratégia de Lula de ter um candidato único da base.
- Os partidos da base estão sentindo o favoritismo da Dilma - disse o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza.
No jantar do PMDB, o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), relatou que o presidente Lula lhe confirmou, na viagem à Dinamarca, que o partido ficará com a vaga de vice na chapa de Dilma. Mas, diferentemente do que vinha discutindo, o PMDB decidiu não pôr nome na mesa.
Estiveram no jantar peemedebista no apartamento do líder do partido, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), deputados e senadores, como o presidente do Senado, José Sarney (AP), e os líderes Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR).
- Não acredito que Lula vai deixar esse partido solto por aí! - disse Henrique Alves.
Presidente do diretório de São Paulo, o ex-governador Orestes Quércia, que apoia o tucano José Serra, protestou:
- Isso nunca aconteceu no MDB. Estão querendo tentar impor a decisão aos diretórios. É uma decisão violenta.
Um comentário:
Ninguém põe roupa de festa na véspera do banquete.
Procurar a adesão de outros partidos antes que a Dilma marque sua presença como candidata é como dizem os Ingleses "wishful thinking" (identificação errônea de seus próprios desejos com a realidade).
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