terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pela liberdade na Internet


                                 
A Internet dá a cada um de nós o poder de falar, criar, aprender e partilhar. Hoje, mais de dois mil milhões de pessoas estão online – cerca de um terço do planeta. A Internet tornou-se num dos motores da economia do século XXI permitindo a todos nós, através de um clique no rato, chegar a uma audiência global e criar centenas de milhares de negócios e milhões de empregos.
De acordo com um novo estudo da OCDE, a Internet é já responsável por 13% da produção de negócios nos Estados Unidos com impacto em toda a indústria, das comunicações aos automóveis, dos restaurantes ao retalho.
Nunca, desde que Gutenberg inventou a imprensa escrita ou Alexander Graham Bell inventou o telefone, uma invenção humana deu tanto poder a tantos e ofereceu tantas possibilidades em benefício da Humanidade.
Hoje, esta Internet livre e aberta está ameaçada. Cerca de 42 países, de entre os 72 estudados pela Open Net Initiative, filtram e censuram conteúdos. E isto não leva em linha de conta infractores em série como a Coreia do Norte ou Cuba.
Nos últimos dois anos, a Freedom House alega que os Governos aprovaram 19 novas leis que ameaçam a liberdade de expressão online. Alguns destes Governos estão a tentar usar uma reunião à porta fechada da União Internacional das Telecomunicações que se inicia dia 3 de Dezembro, no Dubai, para reforçarem as suas agendas repressivas.
Habituados a controlar os media, estes Governos receiam perdê-lo numa Internet aberta. Estão preocupados com a propagação de ideias indesejadas. Estão irritados com o facto de as pessoas poderem utilizar a Internet para criticarem os Governos.

Vint Cerfum dos criadores da tecnologia que permitiu a Internet, argumenta que não podem ser só os Governos a determinar o futuro da Internet. 

Um comentário:

Alberto disse...

O ser humano sempre temeu as inovações. Entre as duas inovações modernas devemos optar por uma.
Será preferível comunicações livres ou o patrulhamento crescente dos governos na vida de seus cidadãos?