O pedido de demissão do secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Luiz Antonio Eira, após um desentendimento com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), preocupa peemedebistas. Para os que defendem o apoio do partido à candidatura de Dilma em 2010, episódios como esse, em que ela foi grosseira em público com o funcionário, reforçam o argumento dos que querem a aliança com o PSDB de José Serra e os que têm um pé atrás com Dilma devido a seu gênio forte.
Numa audiência para discutir obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em que estavam Eira, outros funcionários graduados do governo e empresários, no último dia 24, Dilma teria sido extremamente mal educada ao reagir, aos berros, a um comentário do secretário-executivo do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). Diante da informação de que a Ferrovia Transnordestina não seria mais concluída em 2010, Eira argumentou que seria importante rever também o cronograma de liberações do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, cujos recursos estão comprometidos com a obra. Dilma não gostou da intervenção.
Eira disse a colegas do ministério que, para não iniciar um bate-boca com Dilma, optou por deixar o cargo e voltar a ser consultor na Câmara dos Deputados. Avisou a Geddel e apresentou sua carta de demissão esta semana, em caráter irrevogável. Geddel está em Salvador e, segundo sua assessoria, não falaria sobre o caso. Gabrielli, já foi visto chorando, após ser humilhado por Dilma
O destempero verbal da ministra é conhecido no Palácio do Planalto, e justificado por aliados de Dilma. A ministra, dizem esses aliados, é intolerante com o despreparo, a corrupção e o desperdício de dinheiro público e, ao cobrar o cumprimento de tarefas, chega a ser mal educada. Nos bastidores do governo, fala-se que até hoje Dilma só não destratou o presidente Lula e o vice, José Alencar.
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, já foi visto chorando, após ser humilhado por Dilma, certa vez, numa conversa telefônica. Os embates entre os dois são frequentes. Dilma se comporta como "chefa" do presidente da maior empresa da América Latina, já que preside o Conselho de Administração da Petrobras.
Ministros têm episódios de enfrentamento com Dilma, de maior ou menor gravidade, e reagem de maneira diferente. A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PT-AC) tirava Dilma do sério por causa das exigências ambientais para liberação de obras. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, amigo de Dilma, costuma responder com bom humor às cobranças mais incisivas e aos gritos dela. Recentemente, numa reunião do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", Dilma deixou atônitos os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) ao dar uma bronca em Bernardo.
Dilma não poupa adjetivos quando o trabalho realizado não lhe satisfaz. Imbecil é uma das palavras mais usadas por ela ao ver ordens não cumpridas. Líderes partidários também se queixam de sua falta de jogo de cintura no atendimento aos parlamentares. O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), deu a ela um bambolê, numa tentativa bem humorada de abordar o problema.
Numa audiência para discutir obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em que estavam Eira, outros funcionários graduados do governo e empresários, no último dia 24, Dilma teria sido extremamente mal educada ao reagir, aos berros, a um comentário do secretário-executivo do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). Diante da informação de que a Ferrovia Transnordestina não seria mais concluída em 2010, Eira argumentou que seria importante rever também o cronograma de liberações do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, cujos recursos estão comprometidos com a obra. Dilma não gostou da intervenção.
Eira disse a colegas do ministério que, para não iniciar um bate-boca com Dilma, optou por deixar o cargo e voltar a ser consultor na Câmara dos Deputados. Avisou a Geddel e apresentou sua carta de demissão esta semana, em caráter irrevogável. Geddel está em Salvador e, segundo sua assessoria, não falaria sobre o caso. Gabrielli, já foi visto chorando, após ser humilhado por Dilma
O destempero verbal da ministra é conhecido no Palácio do Planalto, e justificado por aliados de Dilma. A ministra, dizem esses aliados, é intolerante com o despreparo, a corrupção e o desperdício de dinheiro público e, ao cobrar o cumprimento de tarefas, chega a ser mal educada. Nos bastidores do governo, fala-se que até hoje Dilma só não destratou o presidente Lula e o vice, José Alencar.
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, já foi visto chorando, após ser humilhado por Dilma, certa vez, numa conversa telefônica. Os embates entre os dois são frequentes. Dilma se comporta como "chefa" do presidente da maior empresa da América Latina, já que preside o Conselho de Administração da Petrobras.
Ministros têm episódios de enfrentamento com Dilma, de maior ou menor gravidade, e reagem de maneira diferente. A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PT-AC) tirava Dilma do sério por causa das exigências ambientais para liberação de obras. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, amigo de Dilma, costuma responder com bom humor às cobranças mais incisivas e aos gritos dela. Recentemente, numa reunião do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", Dilma deixou atônitos os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) ao dar uma bronca em Bernardo.
Dilma não poupa adjetivos quando o trabalho realizado não lhe satisfaz. Imbecil é uma das palavras mais usadas por ela ao ver ordens não cumpridas. Líderes partidários também se queixam de sua falta de jogo de cintura no atendimento aos parlamentares. O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), deu a ela um bambolê, numa tentativa bem humorada de abordar o problema.
Um comentário:
Lamentável tudo isso. Tenho que concordar quando ela chama alguns de imbecil.
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