sábado, 18 de julho de 2009

Sêneca: O Silêncio, a Paciência e o Tempo



Desgastado após sucessivos escândalos , o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fez, na manhã desta sexta-feira, véspera do recesso parlamentar, um balanço das atividades legislativas do semestre e deixou claro que não está disposto a abrir mão do cargo. Diante de um plenário esvaziado, o senador voltou a se defender das denúncias, lamentou que a crise política do Senado tenha se personificado em sua figura e acusou o jornal "O Estado de S. Paulo" de ter feito uma campanha pessoal contra ele. " Séneca dizia que a injustiça somente pode ser combatida com três ações: o silêncio, a paciência e o tempo "
Para dizer que estava sendo vítima de uma injustiça, recorreu às palavras do filósofo romano Lucius Aneu Séneca.
- Séneca dizia que a injustiça somente pode ser combatida com três ações: o silêncio, a paciência e o tempo - disse o senador.
(E fez um desabafo:
- Mostrando objetivos políticos e pessoais, esqueceram o Senado para invadir minha vida privada e a de minha família.
" Mostrando objetivos políticos e pessoais, esqueceram o Senado para invadir minha vida privada e a de minha família "
Durante o discurso, Sarney lamentou ainda a perda do apoio do DEM, partido que após apoiar sua candidatura à presidência da Casa, chegou a pedir seu afastamento do cargo.

2 comentários:

Alberto del Castillo disse...

Não abrir mão do cargo é um direito do Senador. O problema é que assim procedendo ele demonstra uma fé inabalável na omissão de seus pares para apurar qualquer deslize ocorrido na Casa.

AAreal disse...

Esse tipo de pessoa pública tem direito a manter a privada. Só que a privada é aquela que aprendemos em criança onde fazer nossa "necessidades".