Relatório do Ministério Público Federal (MPF) produzido a partir da Operação Boi Barrica - que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro, uso de influência política e evasão de divisas tendo como principal acusado Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - aponta que um ex-funcionário do gabinete do senador sacou em espécie um cheque em seu favor emitido pela São Luís Factoring, instituição financeira suspeita de lavar dinheiro. De acordo com as investigações, o braço direito de Fernando Sarney na empresa, Luzia de Jesus Campos de Souza, teria utilizado sua própria irmã, Maria Raimunda Campos Barbosa, como laranja para sacar dinheiro em espécie para o grupo. Para a Polícia Federal, saques em espécie de altas quantias servem para não deixar rastros de supostas ações ilegais. Rodrigo Silva Buzar, lotado desde novembro de 2007 no gabinete do senador Sarney, e exonerado em 1 de julho deste ano, sacou um cheque emitido em seu favor, no valor de R$ 37 mil, que seria para pagamento de um título. A transação levantou suspeita do MPF. No relatório encaminhado em 27 de agosto de 2008 ao juiz federal da 1 Vara da Seção Judiciária do Maranhão, os procuradores Thayna Freire de Oliveira e Marcilio Nunes Medeiros, concluem:
"Além da transação ter sido realizada com pessoa física, o dito pagamento foi realizado em cheque nominal, fugindo completamente das atividades restritas às factorings".
Um comentário:
Como disse o gaiato do Zé Simão, o Sarney dveria ser indiciado por "formação de família"
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