terça-feira, 2 de junho de 2009

Comandante do BEP Exonerado



O comandante do Batalhão Especial Prisional (BEP), (foto) o tenente-coronel Genésio Lisboa Neves Júnior, será exonerado do cargo por determinação do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. (foto) Em Londres, onde participa de uma visita técnica para conhecer o aparato de segurança implementado para os Jogos Olímpicos de 2012, Beltrame solicitou a instauração de uma investigação rigorosa sobre desmandos na unidade. Processos na Auditoria de Justiça Militar e no Tribunal de Justiça do Rio e uma investigação na Delegacia de Homicídios (DH) revelam que policiais detidos teriam deixado a unidade para ameaçar e até assassinar testemunhas.
Além do envolvimento de PMs detidos em crimes, a reportagem flagrou, com a ajuda de uma microcâmera, privilégios dentro da unidade prisional, como o uso indiscriminado de celulares pelos presos e mulheres circulando pelas galerias fora do horário de visita. No sábado, O GLOBO revelou que o ex-PM Fabrício Fernandes Mirra comandava de sua cela no BEP a milícia envolvida numa série de crimes em 23 comunidades nas zonas Norte e Oeste. De acordo com o processo 2008.001312233-7, da Auditoria de Justiça Militar, Mirra, que andava armado com uma pistola e contava com segurança de outro PM detido, agrediu em 27 de setembro de 2008 o soldado Felipe Wenderroscky de Souza, também preso no BEP. Na ocasião, Mirra afirmou pagar mensalmente R$ 5 mil ao comandante do BEP pelos privilégios.
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- Chefe, não queria estar na pele do secretário Beltrame. Ter que lidar com traficantes, milicianos e ainda ter assassinos dentro da própria casa... é barra, né não ?

2 comentários:

AAreal disse...

Ivanildo, isso não é Zona Oeste.É só Zona ou só o Velho Oeste.

Alberto del Castillo disse...

Só pedimos uma luz no fim do túnel.
Há muito que fazer e só uma transformação radical da polícia pode modificar a presença do banditismo na atividade de segurança pública. Os paliativos de nada adiantam e os defensores dos falsos direitos humanos são tão perigosos quanto os facínoras de plantão.
Melhor seria se o Beltrame fosse a Nova Iorque aprender como o Giuliani recuperou a ordem na mais importante metrópole do mundo.