O governo iraniano anunciou na terça-feira que criará tribunais especiais para julgar as pessoas presas durante as manifestações contra o polêmico resultado da eleição presidencial do dia 12. No momento em que a violência das forças de segurança amedronta a população e revolta a comunidade internacional, o regime teocrático do país decidiu realizar "punições exemplares" para impedir novos protestos, como mostra reportagem do GLOBO.
A brutal reação do regime, que manteve na terça-feira milhares de policiais e milicianos nas ruas, fez com que a oposição acuada aparentemente não tenha realizado protestos de massa na capital do país, pela primeira vez desde o pleito. O Conselho dos Guardiães descartou a anulação do pleito que reelegeu o presidente Mahmoud Ahmadinejad, apesar de o governo ter dito que os candidatos terão mais cinco dias para apresentar provas de fraude.
- Os baderneiros devem ser tratados de modo exemplar, e o Poder Judiciário fará isso - anunciou Ebrahim Raisi, uma das principais autoridades do sistema legal do governo iraniano. - As pessoas que foram presas nos últimos incidentes serão tratadas de modo a receberem uma lição.
- Os baderneiros devem ser tratados de modo exemplar, e o Poder Judiciário fará isso - anunciou Ebrahim Raisi, uma das principais autoridades do sistema legal do governo iraniano. - As pessoas que foram presas nos últimos incidentes serão tratadas de modo a receberem uma lição.
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