terça-feira, 23 de junho de 2009

Cartas ao Ivanildo

Sobre a matéria "O Clã Dos Sarney":
Cremildes Tegocigalpa:
Falta um empregado de Sarney, da vida toda,que é uma espécie de moleque, no sentido de ser páu para toda obra: leva recado, segura novelo de lã, brinca com netos e bisnetos. Tem o apelido de "Secreta" , está empregado no Senado, e vive em São Luiz, ao que consta na casa da Roseana.
Sobre a matéria "O Mordomo da Roseana":
Antônio Fernando Esteves:
Assim como Lula e seu pai, ela não sabia de nada.

Clara:
Seria bacana se a gente pudesse "esquecer" de pagar os impostos que pagam por tudo isto também, não?

cremildes tegucigalpa:
Nem mordomo o sujeito era. Velha tradição dos coronéis nordestinos é ter um "crioulinho" domesticado, páu-para-toda-obra. É herança do escravismo, quando as famílias tinham um moleque educado em casa para brincar com as crianças e que, depois de adulto, era levado para o trabalho escravo. Só que, alguns desses molequinhos eram mais maneirosos do que os demais e ficava uma espécie de agregado à família, continuando a fazer tudo que lhe fosse mandado. Esse é o tal "Secreta", palavra que nada tem a ver com a expressão secreta que cercava o ato que o nomeou. Chamam-no Secreta como diminuitivo de Secretário...Só isto. Mas o ranço reacionário, cruel e conservador permanece e jamais desaparecerá com esses coronéis nordestinos.

Sobre a matéria "Vale Tudo pelo PAC":
Antônio Fernando Esteves:
A gang do PAC é de FDP e precisa é de TCU.

Odiatis Misantropoulos:
Vou aproveitar mas uma canalhice explícita p/ propor uma pergunta: Onde está o limite do inaceitável, que levará a uma reação da população, e o que isso diz a respeito desse povo?
Porque até agora só vemos passividade e/ou conivência. De todos: ricos, pobres, classe média, instruídos ou não. Palavras floreadas e inflamadas (as minhas inclusive) em blogs e cartas a jornais são o mesmo que nada. É preciso ação. Nada muda. E a sucessão de barbaridades não tem fim. E não me venham com papo de urnas e processo democrático porque nossa sociedade está a anos-luz de ter essa capacidade sem o básico que é a moral.

Alberto del Castillo:
Caro Grego, palavras escritas ou de viva voz são o ponto de partida de idéias e até de revoluções. Lembre de Danton na Revolução Francesa e dos autores do "Federalist Papers" da Revolução Americana.O inaceitável é que um orgão consultivo seja privado da alternativa da crítica e seja obrigado a aprovar tudo o que seja executado no PAC.O orgão consultivo nada decide, o Congresso é que determina o que deve ser feito, portanto os covardes querem apenas determinar as sugestões do TCU para não darem a cara a tapa.

Odiatis Misantropoulos:
Prezado Alberto,
Danton acabou na guilhotina e a revolução americana não privou de derramamento de sangue. E apesar de concordar com a idéia de que o órgão sugere e o congresso controla, pare e pense: esse congresso de canalhas vai fazer algo que interesse a alguém além deles mesmos?Esses canalhas representam a quem, posto que vivemos numa democracia representativa?Ou será que eles representam exatamente o que o povo é? Essa hipótese é mais assustadora, e infelizmente à que me vejo inclinado a acreditar.

Sobre a matéria "Pré-sal: R$ 270 bilhões até 2012":
Existe uma disputa tecnológica acirrada entre os defensores de investimentos na produção de energia de origem fóssil e os que procuram financiamentos para o desenvolvimento de energia limpa.O caminho alternativo está tão adiantado, que investimentos no petróleo com prazos de maturação mais longos devem ser analisados com muito cuidado.O ideal seria investirmos nas duas frentes para como dizem os economistas fazermos um "hedging" de nossas aplicações.

Sobre a matéria "Obama e o Irã":
Alberto del Castillo:
Em princípio a postura do Obama está correta. Criticar a violência sem julgar o mérito da eleição.A saia justa é que o mundo exige uma declaração dos EEUU.Ainda bem que o Brasil não é obrigado a se manifestar. Lamentavelmente isto não impedirá nosso presidente messiânico de orientar a postura política mundial com instruções diretas do planalto.

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