O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, decretou ontem o fim do grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia, o G-8. A afirmação do chanceler brasileiro ocorre às vésperas da reunião do G-8, na Itália, com a crise econômica global na pauta de discussões, mas cuja arena de discussão tem ocorrido no âmbito do G-20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo.
- O G-8 morreu. Não representa mais nada. Não sei como vai ser o enterro, às vezes o enterro ocorre lentamente - disse Amorim, após evento no Instituto de Estudos Políticos de Paris - Hoje, por qualquer critério, economias como China, Brasil e Índia são economias importantes, que têm um efeito na economia mundial maior do que muitos outros que estão no G-8. O grupo não pode prescindir da presença de países como China, Brasil e Índia.
2 comentários:
só um adjetivo: obtuso.
O atestado de óbito passado pelo ministro reflete a mentalidade tacanha daqueles que precisam diminuir os outros para se sentirem mais importantes. O momento que vivemos seria melhor representado pela emissão de uma certidão de nascimento de uma nova economia, mais aberta e democrática, onde através de discussões num plenário amplificado, novos atalhos para a tão almejada justiça social seriam trilhados.
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