A cúpula do PSDB decidiu aproveitar o lançamento da candidatura de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo para subir o tom das críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, num evento do partido para duas mil pessoas na Zone Norte da capital. Dilma foi acusada de ser inexperiente e o partido de "aventureiro" por decidir apostar numa pessoa sem conhecimento da administração pública.
Praticamente todos os líderes do partido presentes que discursaram - o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o candidato à Presidência, José Serra, o prefeito de SP, Gilberto Kassab, o candidato ao Senado, Aloysio Nunes Ferreira e o próprio Alckmin - bateram no governo petista ao dizerem que o partido faz alianças com o que há de pior na política nacional, possui projetos que estão somente no papel e cujos líderes não administram o país "com seriedade, lisura e decência".
- Não basta ficar falando PAC, PAC, PAC e não acontecer nada. É só projeto! - disse FH.
- Sabe Deus o que vem com a inexperiência desta candidata - completou.
- O PSDB sempre foi um governo que nunca se esqueceu de fazer o que é necessário para a economia, mas (também) nunca deixou de ter a convicção íntima de que o que vale mesmo é melhorar a vida das pessoas.
- Quando fizemos o Plano Real, não foi pra salvar banco. Pelo contrário, muitos bancos faliram no meu tempo - defendeu FH, que encerrou o discurso gritando "Chega!" e pedindo um governo de "mãos limpas".
Serra, que estava sentado ao lado de FH no palanque, também aproveitou o evento para alfinetar o governo Lula.
- Um governo não é curso de graduação que a pessoa ganha e aí vai aprendendo - afirmou o pré-candidato.
- É preciso fazer as coisas desde o primeiro dia e não deixar para começar os projetos no fim de governo, perto das eleições - acrescentou.
Serra, que deixou o governo de São Paulo há pouco mais de um mês para disputar a Presidência, parafraseou o lema de sua campanha e encerrou o discurso bradando que "São Paulo pode mais, São Paulo merece mais!"
Ele chamou FH de "exemplo na vida pública", afirmou que o PSDB "tem ideias sobre o Brasil" e alfinetou o PT e o governo Lula:
- Nossa luta no Brasil não é pra fortalecer um partido; a nossa luta no Brasil é para fortalecer o Brasil. E mais ainda, não demonizamos a oposição. Os oposicionistas são adversários, não são inimigos. Não praticamos a truculência, não organizamos dossiês - discursou.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, foi mais explícito nas críticas:
- Nossos adversários, de maneira muito clara, não têm o que dizer.
Sobre a experiência anterior do partido no Planalto, Guerra afirmou que os tucanos vão "tomar com absoluta clareza as lições do governo Fernando Henrique Cardoso".
Praticamente todos os líderes do partido presentes que discursaram - o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o candidato à Presidência, José Serra, o prefeito de SP, Gilberto Kassab, o candidato ao Senado, Aloysio Nunes Ferreira e o próprio Alckmin - bateram no governo petista ao dizerem que o partido faz alianças com o que há de pior na política nacional, possui projetos que estão somente no papel e cujos líderes não administram o país "com seriedade, lisura e decência".
- Não basta ficar falando PAC, PAC, PAC e não acontecer nada. É só projeto! - disse FH.
- Sabe Deus o que vem com a inexperiência desta candidata - completou.
- O PSDB sempre foi um governo que nunca se esqueceu de fazer o que é necessário para a economia, mas (também) nunca deixou de ter a convicção íntima de que o que vale mesmo é melhorar a vida das pessoas.
- Quando fizemos o Plano Real, não foi pra salvar banco. Pelo contrário, muitos bancos faliram no meu tempo - defendeu FH, que encerrou o discurso gritando "Chega!" e pedindo um governo de "mãos limpas".
Serra, que estava sentado ao lado de FH no palanque, também aproveitou o evento para alfinetar o governo Lula.
- Um governo não é curso de graduação que a pessoa ganha e aí vai aprendendo - afirmou o pré-candidato.
- É preciso fazer as coisas desde o primeiro dia e não deixar para começar os projetos no fim de governo, perto das eleições - acrescentou.
Serra, que deixou o governo de São Paulo há pouco mais de um mês para disputar a Presidência, parafraseou o lema de sua campanha e encerrou o discurso bradando que "São Paulo pode mais, São Paulo merece mais!"
Ele chamou FH de "exemplo na vida pública", afirmou que o PSDB "tem ideias sobre o Brasil" e alfinetou o PT e o governo Lula:
- Nossa luta no Brasil não é pra fortalecer um partido; a nossa luta no Brasil é para fortalecer o Brasil. E mais ainda, não demonizamos a oposição. Os oposicionistas são adversários, não são inimigos. Não praticamos a truculência, não organizamos dossiês - discursou.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, foi mais explícito nas críticas:
- Nossos adversários, de maneira muito clara, não têm o que dizer.
Sobre a experiência anterior do partido no Planalto, Guerra afirmou que os tucanos vão "tomar com absoluta clareza as lições do governo Fernando Henrique Cardoso".
Até o ex-governador Orestes Quércia, candidato ao Senado na chapa tucana, decidiu criticar as lideranças nacionais do seu próprio partido, ao dizer que o PMDB de São Paulo é o verdadeiro partido que brigou contra a ditadura e ajudou a fazer a Constituição do país.
- O povo do PMDB quer o Serra, mas os líderes estão pressionando! - disse Quércia.
E criticou a inexperiência de Dilma:
- Não se pode colocar na Presidência da República uma pessoa que pode ser boa... mas não tem experiência.
- O alpinista não começa pela maior montanha do mundo - acrescentou Quércia.
Já Geraldo Alckmin lançou sua candidatura apostando na continuidade de anos do PSDB no leme de SP, afirmando que tem "orgulho do que cada governo do PSDB fez em SP até agora.
- É como uma corrida de revezamento em que cada um dá o seu melhor e passa o bastão para o sucessor. - disse Alckmin.
Mais tarde, a jornalistas, Serra também disse que vê como "muito provável" uma continuidade política em São Paulo. Alckmin lidera as pesquisas, à frente de Aloizio Mercadante, pré-candidato do PT ao governo do Estado.
- O povo do PMDB quer o Serra, mas os líderes estão pressionando! - disse Quércia.
E criticou a inexperiência de Dilma:
- Não se pode colocar na Presidência da República uma pessoa que pode ser boa... mas não tem experiência.
- O alpinista não começa pela maior montanha do mundo - acrescentou Quércia.
Já Geraldo Alckmin lançou sua candidatura apostando na continuidade de anos do PSDB no leme de SP, afirmando que tem "orgulho do que cada governo do PSDB fez em SP até agora.
- É como uma corrida de revezamento em que cada um dá o seu melhor e passa o bastão para o sucessor. - disse Alckmin.
Mais tarde, a jornalistas, Serra também disse que vê como "muito provável" uma continuidade política em São Paulo. Alckmin lidera as pesquisas, à frente de Aloizio Mercadante, pré-candidato do PT ao governo do Estado.
O evento de lançamento da candidatura Alckmin, batizado de "Unidos por São Paulo" (que também servirá de lema para a campanha, já que a chapa reúne cinco partidos) começou com uma hora e 50 minutos de atraso. Na plateia, deputados estaduais e federais, prefeitos, líderes do partido no interior e uma infinidade de representantes de entidades de classe e organizações partidárias, como a Juventude PSDB ou o Sindicato dos Padeiros de SP. Mas a animação mesmo do evento ficou por conta da claque contratada pelas lideranças partidárias da periferia da capital e do interior e que chegou ao local em dezenas de ônibus.
- Vim aqui pelo dinheiro e pelo lanche - afirmou uma das "convidadas" do evento, que se disse chamar Lídia e mora na Vila Sabrina, bairro de classe baixa da zona Norte de São Paulo. Ela disse que veio com "umas 100 pessoas" num ônibus para "ver os gatinhos". Seu amigo, que não quis se identificar, disse que eles receberam "R$ 25 e um lanche" para estarem ali.
- Vim aqui pelo dinheiro e pelo lanche - afirmou uma das "convidadas" do evento, que se disse chamar Lídia e mora na Vila Sabrina, bairro de classe baixa da zona Norte de São Paulo. Ela disse que veio com "umas 100 pessoas" num ônibus para "ver os gatinhos". Seu amigo, que não quis se identificar, disse que eles receberam "R$ 25 e um lanche" para estarem ali.
Um comentário:
A frase de encerramento do Serra "São Paulo pode mais, São Paulo merece mais." é muito preocupante quando teremos uma eleição após quatro períodos de presidentes paulistas (FH 2 e LULA 2).
Nunca antes na história deste país um estado comandou a federação por tantos anos consecutivos.
A aliança com o Quércia tira qualquer dúvida quanto à imagem ilibada do PSDB.
Os eleitores devem impedir que São Paulo, tendo derrubado nosso imperador legítimo D. Pedro II, crie uma nova monarquia paulistana.
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