segunda-feira, 3 de maio de 2010

Olha ele aí de novo


O pré-candidato ao governo do Estado do Rio pelo PR, Anthony Garotinho, vem percorrendo o estado em eventos evangélicos marcados por ataques aos adversários, discursos homofóbicos e pedidos de voto. " Se Deus fizesse o homem para casar com homem, não seria Adão e Eva, teria feito Adão e Ivo "
"Se Deus fizesse o homem para casar com homem, não seria Adão e Eva, teria feito Adão e Ivo", canta o músico gospel Emanuel de Albertin, ao lado de Garotinho, na presença de cinco mil evangélicos durante culto em Belford Roxo, município pobre da Baixada Fluminense.
O evento, organizado pela Rádio Melodia, faz parte da chamada Caravana Palavra de Paz, realizada em cima de um caminhão, com direito a shows e pregações eleitoreiras, e que está percorrendo todo o estado.
A reportagem mostra que Garotinho não poupa críticas ao governador Sérgio Cabral, que disputará a reeleição pelo PMDB. Ele o acusa de acabar com projetos sociais de quando ocupava o cargo (entre 1999 e 2002), entre eles o Cheque Cidadão. Aos fiéis, o ex-governador refere-se a Cabral como "traidor" e pede "perdão" por tê-lo apoiado nas eleições de 2006.
" O Gabeira e o Sérgio Cabral são a favor (do casamento gay). O governador patrocina Parada Gay em Copacabana "
O deputado federal Fernando Gabeira (PV), outro pré-candidato ao governo do Rio, também não escapa das acusações. Falando sobre homossexualidade, Garotinho o ataca quando Emanuel de Albertin pergunta aos fiéis, aos políticos e aos pastores quem é a favor da união civil de pessoas do mesmo sexo. Todos dizem ser contra. Garotinho emenda:
- Todos não. O Gabeira e o Sérgio Cabral são a favor. O governador patrocina Parada Gay em Copacabana.

2 comentários:

AAreal disse...

Ivanildo, se o discurso atacasse a Dilma, poderia ser: Se Deus fizesse mulher pra casar com mulher, não seria Adão e Eva, teria feito Adona e Eva.

Alberto del Castillo disse...

Porque Brizzola, Moreira Franco, Brizzola, Garotinho, Garotinha?
Que pecados cometeu o Rio para pagar um preço tão alto. Só pode ser o pecado da soberba. Acreditar que mesmo elegendo a escória política nacional o Estado sobreviveria.