A crise global fez com que mais de 1 milhão de pessoas perdessem os empregos na América Latina até o fim do primeiro trimestre, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira pela Comissão Econômica das Nações Unidas para América Latina e Caribe (Cepal) e Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Ao mesmo tempo, a visão das entidades é que a região está melhor preparada para resistir à freada da economia mundial.
A taxa de desemprego urbano na América Latina e no Caribe subiu 8,5% no primeiro trimestre deste ano, ante 7,9% um ano antes.
"A conjuntura atual mostra que os níveis de ocupação estão piorando", disse o comunicado conjunto da Cepal e OIT.
Os organismos estimaram que a taxa média anual de desemprego na região subirá para uma faixa de 8,7% a 9,1%.
"Isso significaria que entre 2,8 milhões e 3,9 milhões de pessoas poderiam somar-se aos 15,9 milhões de desempregados que havia em 2008 em áreas urbanas", de acordo com o boletim.
Cepal e OIT reconheceram que os governos latino-americanos têm dado passos importantes na adoção de políticas anticíclicas para atenuar os impactos negativos da crise e para estimular a demanda agregada da economia.
Um comentário:
Ninguém se livra desta marolinha. Mesmo com as louvadas políticas anticíclicas o desemprego está disparando. Quando a crise é de confiança, não há papo furado que resolva. A única solução é trabalhar mais e desta forma expandir a capacidade produtiva de nosso país.
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