Mais de um mês após o bate-boca com Gilmar Mendes que repercutiu em todo o país, Joaquim Barbosa se fechou. Não dá mais entrevistas e conversa apenas o necessário com os outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele sequer tem frequentado a sala reservada onde os ministros se reúnem para tomar lanche no intervalo das sessões plenárias. Prefere ir sozinho para o gabinete. Lá, conversa com assessores e faz sozinho a refeição vespertina, com frutas e suco. Aproveita para estudar um ou outro processo. Nas poucas vezes em que lancha com os colegas, passa o tempo todo conversando com o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. Essa atitude faz parte do "período de submersão" pelo qual Barbosa diz que passará até abril de 2010, quando termina o mandato de Gilmar na presidência da Corte. Entre os colegas, embora a "turma do deixa-disso" insista em abafar o caso, o clima continua pesado. Nos bastidores, Barbosa e Gilmar, que não conversavam há tempos mesmo antes da discussão, têm falado mal um do outro. Alguns ministros, como Carlos Ayres Britto e Ricardo Lewandowski, tentaram apaziguar os ânimos.
Mesmo isolado do convívio com os colegas - por opção, ressalte-se -, Barbosa faz cada dia mais sucesso fora do tribunal. Tomou para si o conselho dado a Gilmar em 22 de abril e ele mesmo tem saído "às ruas" para checar a opinião pública.
Estranhos dizem a Barbosa nas ruas que ele estaria com "mau olhado" e, por isso, estariam rezando por ele. No gabinete, o ministro tem uma coleção de bíblias e de medalhinhas católicas que recebe dessas pessoas. Barbosa, que não é religioso e nem frequenta igrejas ou templos, diz que não precisa mais se preocupar com orações, já que tanta gente faz isso por ele.
Mesmo isolado do convívio com os colegas - por opção, ressalte-se -, Barbosa faz cada dia mais sucesso fora do tribunal. Tomou para si o conselho dado a Gilmar em 22 de abril e ele mesmo tem saído "às ruas" para checar a opinião pública.
Estranhos dizem a Barbosa nas ruas que ele estaria com "mau olhado" e, por isso, estariam rezando por ele. No gabinete, o ministro tem uma coleção de bíblias e de medalhinhas católicas que recebe dessas pessoas. Barbosa, que não é religioso e nem frequenta igrejas ou templos, diz que não precisa mais se preocupar com orações, já que tanta gente faz isso por ele.
2 comentários:
Vamos dar tempo ao tempo. Será que estamos diante de um Ministro bem intencionado?
Del Castillo, não sei se vc está certo mas que o Dr.Gilmar está vendo as coisas mais pretas que antes, com certeza está.
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